Editorial - Editorial e Sumário

EDITORIAL

Caros (as) admiradores (as) dos minerais, das coisas minerais, das coisas aparentadas dos minerais, rochas e fósseis,

Quase 20 anos depois estamos relançando o Boletim do Museu de Geociências, o BOMGEAM, um sonho tardio, que ficou ainda mais tardio, mas antes tarde do que nunca, diz o sábio provérbio. Como os meios atuais de produção de textos, manuscritos e de editoração estão mais acessíveis em termos globais e de também de custos, relançar o BOMGEAM, se tornaria mais fácil, parece. No entanto ele precisa de contribuições, de belas e boas contribuições. Sem elas não adianta de nada, de nadinha, dos avanços da informática e dos meios de comunicação pela internet. Precisa-se também de gente engajada em organizar todo o trabalho que advém para chegar até o lançamento de um simples Boletim. E ainda estamos nesta fase. Em uma última reunião do GMGA lançamos a ideia, mas ninguém se manifestou. Diante deste quadro estamos “convocando” nomes.

A intenção é se tornar um Boletim que seja muito apreciado, respeitado e competitivo, mas sempre voltado para as atividades de Museu de Geociências ou correlato, não necessariamente ao Museu de Geociências da UFPA.

Nesta fase as contribuições serão simples, curtas, sempre acompanhadas de boas imagens coloridas e de apelo forte para a comunidade não científica, mas é claro também científicas e das várias áreas do conhecimento. Portanto tem um grande grau de liberdade. Os autores serão os responsáveis pelo conteúdo integral de suas contribuições, que devem sempre representar claramente uma contribuição às ciências em linguagem acessível.

É, portanto, com grande satisfação que apresentamos o número 2 (2015) do BOMGEAM no momento em que o Museu de Geociências da UFPA atinge a sua maioridade e esperamos mantê-lo em edições quadrimestrais.

Boa leitura e mande-nos suas observações e críticas construtivas.

 

 

Belém, 31 de março de 2016

Caros leitores e contribuintes,

Este é o primeiro número do nosso Boletim Bomgeam do ano de 2016. Apresentamos nesta oportunidade 15 contribuições abordando temas diversos, de fácil compreensão e digestão, sempre tendo os minerais como foco. Essas contribuições abordam os fulguritos ou pedras de raios, o ocre das pinturas pré-históricas, o vermelhão das areias de praias, mineralogia de perfil laterito-bauxítico, a magia dos minerais fluorescentes, a arte com berilo verde associado à biotitaxistos, as areias magnéticas, as areias brancas dos espodossolos, a riqueza de seixos de conglomerados, a beleza das opalas e calcedônias, as pescadoras nos barrancos de dacitos do Guaporé e o mistério mineral de um azulejo pós-histórico. Vale a pena conferir.

Este número antecede também o nosso maior evento, a 14ª. Semana Nacional de Museus, e aqui divulgamos toda a nossa programação, que como nos anos anteriores, está rica e tem na Exposição da Praça Batista Campos no dia 22 de maio o seu apogeu. Convidamos todos a participarem da mesma. Todos são bem-vindos.

Neste momento sem paralelo na história recente do País de grande crise política, ética e em parte financeira, eis que surge a oportunidade para uma profunda reflexão sobre a origem da mesma e desta forma tentar encontrar solução para a dita e no futuro evitarmos cair em nova situação como esta. Sem dúvida que podemos tirar ensinamentos profícuos da mesma, que parece ser fruto de ofertas de facilidades sem contrapartida, para chegarmos a uma vida mais harmoniosa e proveitosa, que somente virá quando de fato nos dedicarmos aos estudos e ao trabalho, com esforço, ética, muita humildade e respeito mútuo.

Lembramos que o conteúdo completo de cada trabalho apresentado neste boletim é de total responsabilidade do ou dos respectivos autores. Críticas construtivas são muito bem-vindas e podem ser dirigidas ao meu email que conforme a pertinência será repassada para o interessado imediato. Mas um fato é certo, todos escreveram visando o bem-estar e a boa informação, evitando qualquer expressão que cause prejuízo à dignidade de terceiro, se tiver acontecido, o foi de forma involuntária.

Boa leitura.

Prof. Marcondes Lima da Costa

Capa: Rutilo dourado brotando de hematita tabular inclusa em quartzo hialino a citrino, Novo Horizonte, Bahia.

 

Belém, 14 de julho de 2016

Caros leitores, contribuintes e potenciais contribuintes,

É com satisfação que lançamos como previsto o número 2 do nosso Boletim Bomgeam do ano de 2016. Apresentamos nesta oportunidade 13 contribuições abordando temas diversos, de fácil compreensão e digestão, sempre tendo os minerais como foco.

O item Notícias está também interessante e informa sobre a nossa 14ª. Semana Nacional de Museus, que foi muito rica atingindo o seu apogeu na Exposição da Praça Batista Campos e na visita à Basílica de Nazaré.

Ainda vivemos o momento sem paralelo na história recente do País de grande crise política, ética e em parte financeira, embora se possa vislumbrar duvidosamente um horizonte de novas esperanças. Como nos expressamos anteriormente somente com nossa dedicação aos estudos e ao trabalho, com esforço, ética, muita humildade e respeito mútuo, é que conseguiremos vencer essa situação.

Lembramos que o conteúdo completo de cada trabalho apresentado neste boletim é de total responsabilidade do ou dos respectivos autores. Críticas construtivas são muito bem- vindas e podem ser dirigidas ao meu e-mail que conforme a pertinência será repassada para o interessado imediato. Mas um fato é certo, todos escreveram visando o bem-estar e a boa informação, evitando qualquer expressão que cause prejuízo à dignidade de terceiro, se tiver acontecido, o foi de forma involuntária.

Este boletim está disponível no site do http://gmga.com.br/bomgeam. Boa leitura.

Prof. Marcondes Lima da Costa

Capa: Estudantes de graduação da UFPA (campus Ananindeua) em visita ao MUGEO.

 

Belém, 14 de outubro de 2016

 

Caros leitores e contribuintes,

 

Temos a alegria de apresentar o número 3 de nosso boletim, o BOMGEAM. Nesta oportunidade iniciamos com três novidades: Notícias sobre novos acervos do Museu, ou seja, novas amostras geológicas e mineralógicas, adquiridas no período entre os números sucessivos do boletim; resultados de análises de amostras do acervo, incorporando as novas técnicas analíticas de que dispomos; visitantes ao Museu ocorridas no período entre os números sucessivos do boletim.

Também resolvemos aceitar contribuições mais volumosas, iniciando nesta ocasião com a contribuição de estudantes de geologia da UFPA sob a orientação do prof. José Fernando Pina, que procuraram demonstrar o potencial turístico geológico da cidade de Belém. Vale a pena ler para conferir. Esperamos que o presente trabalho sirva de incentivo a muitas outras contribuições.

A todos desejamos uma boa leitura, com análise crítica construtiva, pois que estamos ainda em plena construção. Participem dessa construção, enviando as críticas e principalmente muitas contribuições. Estejam à vontade e sejam bem-vindos.

Este boletim está disponível no site do http://gmga.com.br/bomgeam, na janela MUGEO. Boa leitura.

Prof. Marcondes Lima da Costa

Capa: limpeza química em túmulo de lioz do Cemitério da Soledade.

 

É com grata satisfação que lhes apresentamos o número 4/2016 de nosso boletim, o BOMGEAM. Não tem sido tão simples mantê-lo na frequência a que nos comprometemos, pois a inércia é persistente neste nosso País, que nos últimos anos persiste em afundar em degradação ética, moral e ocupacional. Mas esquecendo-se momentaneamente destes aspectos, é com alegria que apresentamos algumas novidades. O nosso Boletim já está com sua agenda quase pronta para 2017, em que decidimos convidar grupos de pesquisas para contribuir com números específicos de nosso Boletim. A estreia desta nova fase é feita pelo LACORE, Laboratório de Conservação e Restauro da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA sob a batuta empolgada, ainda bem, da professora Dra. Thais Sanjad. Ela começa exatamente com este número 4/2016. São contribuições muito interessantes que mostram a grande importância da mineralogia para a compreensão dos novos produtos tecnológicos do passado recente e como restaurá-lo e ao mesmo tempo compreender a sua grandeza e a arte explícita ou camuflada. Em seguida teremos contribuições de colegas de instituições de ensino e pesquisa da Bolívia sob a liderança do prof. Oscar Choque do IFPA; de colegas de professores e alunos do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso sob a iniciativa do prof. Dr. Amarildo Salina Ruiz; e finalmente pretendemos contar com o grupo de Pesquisa em Mineralogia e Geoquímica do Prof. Dr. Herbert Pöllmann da Universidade de Halle, Alemanha. Mesmo neste trimestre de marasmo, regido por greves e mais greves, o nosso Museu ainda contou com visitas e foi palco das comemorações fraternas do Natal GMGA.

Convidamos a todos a participarem de nosso Boletim BOMGEAM enviando suas contribuições relativas às suas pesquisas, excursões geológicas em geral, geoturismo, experiências em geociências e lindas imagens ou vivências com fundo geológico, paleontológico, mineralógico e aplicações tecnológicas. Repetimos, participem dessa construção, enviando as críticas e principalmente muitas contribuições. Estejam a vontade e sejam bem-vindos

A todos desejamos uma boa leitura, com análise crítica construtiva, pois que estamos ainda em plena construção.

FELIZ NATAL, PRÓSPERO ANO NOVO, QUE TENHAMOS EM MENTE UM BRASIL SADIO, BOM PARA SE VIVER E FAZER VIVER.

Marcondes Lima da Costa

Capa: Salar Uyuni (imagem: Marcondes Lima da Costa).

 

 

10.31419/ISSN.2594-942X.v42017i1

 

Tenho mais uma vez a grata satisfação de apresentar mais uma edição do boletim BOMGEAM, ano 4 (2017) número 1, e desta vez dedicado a Bolívia, a sua riqueza mineral, a sua riqueza cênica, que juntos constituem um mundo a parte. A grandiosidade deste número se deve ao empenho do engenheiro metalúrgico e professor do Instituto Federal do Pará – IFPA, meu querido e bem sucedido mestrando e doutorando, o colega Dr. Oscar Jesus Choque Fernandez, que me abriu a mente e os caminhos para conhecer e viver o seu belo País, a Bolívia, que na minha infância já era um vizinho desconhecido. Professor Oscar aceitou o desafio para organizar e elaborar o principal conteúdo do presente número, que ora disponibilizamos a todos que porventura se depararem com o mesmo. Estou plenamente ciente que o mesmo terá um bom impacto. O BOMGEAM e o Museu de Geociências aproveitam a oportunidade para agradecer o seu grande empenho e carinho dedicados a esse enorme trabalho. Também é do professor Oscar a principal apresentação deste Editorial, em língua espanhola.

Aproveito para antecipar o anúncio sobre o evento máximo do Museu de Geociências, que é a sua participação na 15ª. Semana Nacional de Museus, de 14 a 21 de maio do corrente, quando ele e sua equipe se envolverão com rica atividade, tendo como ápice a Exposição de Minérios da Amazônia na Praça Batista Campos, em Belém, Pará, enriquecida com oficinas, treinamentos e apresentações.

Belém, 31 de março de 2017
Marcondes Lima da Costa, Editor
Curador do Museu de Geociências-UFPA

 

Queridos colegas, amigos y lectores,

El BOMGEAM editado on line por el Museo de Geociencias de la Universidad Federal de Parápor la Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA)-Brasil, es una vieja idea (1996), pero sólo se materializó a partir de 2016, con la intención de proporcionar a los alumnos, docentes, investigadores y amantes de la Ciencia de la Mineralogia un cauce para divulgar sus trabajos para conocimiento de la comunidad cientifica. El Bomgeam está caracterizado por dar prioridad a los contenidos sobre las cuestiones que envuelven los minerales, pero también es flexible a otras áreas da la Ciencia de los Materiales, tal es que la anterior edición, fue editada por la Facultad de Arquitetura-UFPA. El Bomgeam está abierto a los colaboradores de todas las latitudes y está cubriendo toda la gama del espectro de los minerales y la Ciencias de los Materiales, asi, este Bomgeam se constituye en una buena prueba de los diversos autores que han publicado en sus páginas.

No podia ser de otra manera, con la realización del XXII Congreso Geológico Boliviano en 2106, es que surgió el convite para organizar y editar un número especial dedicado a divulgar trabajos sobre el quehacer mineralógico de Bolivia. Para editar este número, fueron invitados colegas de diversas latitudes para que divulgen sus trabajos.

En esta edición autores de reconocido nivel y de elevado conocimiento del ambito geológicomineralogico, aportaron con sus trabajos. En esta oportunidad rescatamos los aportes sobre trabajos de boratos y sales del sudeste boliviano (Uyuni, Mama-Khumu), cromitas del precambrico (Rincon del Tigre), sulfuros y sulfosales de Sn, Pb, Sb, As de los yacimientos andinos (Oruro y Potosi), depositos de zeolitas en Bolivia, arcillas y su aplicación en cerámicas (La Paz), estratigrafia del subandino Sur (Tarija), minerales de Bolivia, la famosa casa de la Moneda de Potosí, asi como noticias de los docentes e investigadores que actuan sobre los minerales de Bolivia.

Este número dedicado a Bolivia, es uno mas de los muchos esfuerzos que se hacen para divulgar el conocimiento científico del pais andino-amazónico, en esta región Amazónica, donde esta localizado el Estado do Pará, y de aqui para otras partes del mundo. Desde que estudiamos y conocemos Bolivia, divulgar conocimiento no es tarea facil, pues requiere de apoyo logístico y laboratorial por parte de todas las instituciones envueltas en la investigación, pero tambien el humano. Numerosos trabajos han sido realizados estos últimos años en el ambito mineralógico, esto debe ser divulgado, pues es necesario saber lo que se hace en ese pais andino-amazónico. En este sentido, los investigadores jóvenes y amantes de los minerales siempre encontraran bien abiertas las puertas del Bomgeam para exponer los resultados de sus estudios e investigaciones.

Finalmente, solo recordar que los trabajos publicados aqui, son de entera responsabilidad de los autores. Está abierto el debate público, de tal manera que los consensos y consensos, establescan diálogos con base en los princípios y en los métodos científicos.

Prof. Dr. Oscar Jesus Choque Fernandez, Editor Convidado
Instituto Federal do Pará – IPFA
Organizador deste número, Ano 4 (2017), número 1

Capa: Estudantes do Centro Educacional Minha Infância em visita ao Museu de Geociências durante a programação da 15ª Semana Nacional de Museus (imagem: Pabllo Santos).

 

 

10.31419/ISSN.2594-942X.v42017i2

 

Belém, 29 de junho de 2017

Apresentamos o número 2 (2017) de nosso boletim BOMGEAM. Este, como os anteriores, está rico em conteúdo, e principalmente porque sucede a realização bem sucedida da 15ª. Semana Nacional de Museus, oportunidade em que participamos com intensa atividade através do nosso Museu de Geociências, no período de 15 a 22.05.2017. Ao mesmo tempo recebemos a participação de pesquisadores do Museu Emílio Goeldi, enfatizando o rico ecossistema costeiro do Estado do Pará, representado pelos manguezais. Abaixo reproduzimos a apresentação feita pelo Dr. José Francisco Berredo, que capitaneou os trabalhos sobre este tema. Manifestação do Dr. José Francisco Berredo:

“Manguezais: ontem, hoje…..e o futuro? Os manguezais são ecossistemas ecótonos, de florestas tropicais, que guardam estreitas relações com a dinâmica do sistema Terra-Oceano-Atmosfera. Os manguezais são importantes para a reconstrução paleogeográfica e paleoclimática porque os seus registros são encontrados desde o Paleoceno. Por isso, são considerados ótimos indicadores de mudanças costeiras ou flutuações do nível do mar. Também se trata de um meio de alta produtividade primária (2000 Kcal /ton. /ano), com grande relevância para a cadeia trófica.

São fatores determinantes para a distribuição mundial dos manguezais, o clima, os mecanismos de dispersão das plantas, a capacidade de preservação/sobrevivência das espécies e o meio de dispersão por correntes marinhas e marés. O desenvolvimento e a composição das comunidades de manguezais dependem da temperatura, tipos de sedimentos, salinidade, duração e frequência de inundação, marés e ondas, além de outros fatores não periódicos.

Aproximadamente 150.000 km2 de comunidades de manguezais ocorrem ao redor do mundo, constituindo um número reduzido de espécies para uma floresta tropical, dominadas genericamente por Avicennia e Rhizophora. No Brasil, os manguezais distribuem-se desde Santa Catarina (Laguna) até o Amapá (Oiapoque) sendo notável a exuberância e o estado de preservação dos manguezais do Pará, Amapá e Maranhão que, juntos, formam o maior conjunto de manguezais do planeta, e as costas mais produtivas.

Dada a relevância do tema para o conhecimento do funcionamento dos ecossistemas costeiros do Pará, o número 2/2017 (junho) do BOMGEAM reuniu alguns trabalhos que põem em evidência resultados científicos importantes sobre o conhecimento dos manguezais, tanto do ponto de vista geológico, como, também, abrangendo aspectos da biogeoquímica desses ambientes”.

Além do tema manguezais temos muita abordagem mineralógica do dia-a-dia e também exótica. Vale a pena conferir.

Boa leitura.

Marcondes Lima da Costa e José Francisco Berredo

 

10.31419/ISSN.2594-942X.v42017i3

 

Apresentamos o número 3 (2017) de nosso boletim BOMGEAM. Prevíamos lançar este número dedicado às pesquisas desenvolvidas pelo Instituto de Ciências Exatas e da Terra UFMF sob a liderança do professor Amarildo Ruiz e também às comemorações dos 50 anos da descoberta de Carajás. Infelizmente não obtivemos sucesso a tempo de obedecer ao cronograma do boletim. Mesmo assim conseguimos material suficiente e muito interessante para este número. As notícias são muito alvissareiras, se a gente considerar o quadro negativo e tristonho da política brasileira que insiste em continuar, lamentavelmente. Também lançamos uma ideia nova, que consiste em divulgar imagens de fundo geológico, para que, quem interessado estiver, nos apresente o seu ponto de vista, através de texto bem elaborado, a história geológica registrada em uma ou mais das imagens apresentadas. Aguardamos com ansiedade a manifestação de nossos leitores. Todas as manifestações serão publicadas no BOMGEAM.

Boa leitura e como sempre aguardamos críticas e contribuições.

Marcondes Lima da Costa

Capa: minério tipo garnierita (verde), Morro Sem Boné-MT, 2011. Imagem de MLCosta.

 

10.31419/ISSN.2594-942X.v42017i4

 

EDITORIAL – Professor Amarildo Salina Ruiz, UFMT

A convite do professor Marcondes reunimos contribuições (artigos de 1 a 9) de algumas áreas de pesquisa e laboratórios que estão se fortalecendo na recém-criada Faculdade de Geociências da UFMT. Destacamos a profícua parceria acadêmica estabelecida entre a Faculdade de Geociências da UFMT e o Instituto de Geociências da UFPA, iniciada em 2008 por meio do PROCAD entre UFPA, UFMT e UFPA, ampliada a partir de 2010 com o INCTGEOCIAM e mantida, atualmente, através de parcerias entre pesquisadores do Laboratório Pará-Iso.

Reunimos para este número do BOMGEAM contribuições diversas abarcando diferentes temas que retratam um pouco das atividades desenvolvidas em novas áreas de pesquisa e em laboratórios recém implantados ou revitalizados, de maneira a ilustrar ainda que palidamente, o empenho de professores e pesquisadores vinculados a FAGEO. Procurou-se priorizar a importância do emprego de vários minerais nos estudos geocronológicos e paleomagnéticos, por exemplo, o zircão para compreender os eventos geológicos superimpostos em áreas complexas do embasamento, a apatita para desvendar a exumação e soerguimento crustal relativamente raso e os minerais magnéticos, para compreender a dança dos continentes no passado geológico.

Aproveitamos a oportunidade dada pelo BOMGEAM para divulgar as possibilidades e infraestrutura de pesquisa de alguns laboratórios da FAGEO, como o Laboratório de Geocronologia por Traços de Fissão, de Paleontologia e Palinologia, Inclusões Fluídas e Gemologia.

 

EDITORIAL – Professor Marcondes Lima da Costa

O Bomgeam ensaia tornar-se uma revista periódica com ISSN, corpo editorial e tudo que diz respeito a uma revista especialmente de divulgação científica. Em breve estará de cara nova. Aguardem. Também conseguimos manter dois anos consecutivos em sua periodicidade, o que é muito importante. Você, leitor, já pode consultar o Bomgeam diretamente no site do GMGA – Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada: gmga.com.br/bomgeam/.

O presente número 4/2017 foi dedicado a divulgação das atividades de pesquisas da Faculdade de Geociências da UFMT (artigos de 1 a 9). Foi um convite que fizemos ao prof. Amarildo Ruiz há um ano atrás e ele o aceitou prontamente. Ficamos muitos felizes com a sua aceitação e esperamos contar com os profícuos trabalhos que ali estão em execução. Parabéns professor Amarildo pelo seu empenho em todas etapas de arregimentar e organizar os trabalhos.

Além das contribuições da UFMT temos outras quatro muito interessantes abordando os minerais e legislação e acidentes de trabalho na mineração. Também aproveitamos para divulgar cinco “causos” acontecidos durante a Semana Nacional de Museus representada por nosso Museu de Geociências realizada em 2015 na praça Batista Campos. Confiram.

O próximo número 1/2018 será dedicado às pesquisas do Instituto Federal do Pará – IFPA, cujos trabalhos serão coordenados pelo prof. Dr. Oscar Jesus Choque Fernandez, porém estará aberto a contribuições independentes.

Finalmente persistimos em convidar os nossos leitores para participarem da iniciativa “Conte a sua História” a partir de imagens e fotos por nós publicadas ou pelos leitores.

Capa: morfologias de cristais de gibbsita na bauxita de Trombetas. Imagens de Choque Fernandez et al. 2018, Bomgeam, ano 5 (2018), 1.

 

10.31419/ISSN.2594-942X

 

EDITOR-CHEFE

Apresentamos o BOMGEAM Ano 5 (2018) Número 1 com grande satisfação, desta vez dedicado a divulgação das pesquisas realizadas pelo INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ – IFPA voltadas às Ciências dos Materiais. Esse bem-sucedido trabalho de organização se deve ao incansável envolvimento do Prof. Dr. Oscar Jesus Choque Fernandez daquela Instituição que abraçou com entusiasmo o convite que lhe fizemos ainda no início de 2017. São doze artigos completos, que dão ideia da amplitude das pesquisas em realização pelos professores do IFPA em cooperação com outras instituições e indústria.

A partir deste número do BOMGEAM ele passa a ser quadrimestral e todos seus artigos estão organizados e processados segundo as suas normas de editoração constantes no site do GMGA. Portanto todos os artigos passaram pelos rigores de pelo menos um revisor de nosso Conselho-Editorial. Foram revisores deste número do BOMGEAM Professor Dr. Ricardo Scholz (UFOP), Dr. Reiner Neumann (CETEM), Prof. Dr. Herbert Pöllmann (Universidade de Halle), Prof. Dr. Oscar de Jesus Choque Fernandez (IFPA), Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa (UFPA), Prof. Dr. Bruno Apolo Miranda Figueira e Profa. Dra. Adriana Maria Horbe (UnB).

Também temos a enorme satisfação de informar que nosso Boletim já tem ISSN, com número 2594-942X e entrou com solicitação de inclusão ao sistema PERIÓDICOS DA UFPA com vistas a ter acesso ao DOI. Esperamos alcançar também esse objetivo. Nosso Boletim está avançando a passos largos e isto será ainda mais forte, se contarmos com o apoio dos leitores atuais e futuros.

Que tenham uma boa leitura e nos deixem apreciar as suas ideias e críticas construtivas sobre o mesmo.

Marcondes Lima da Costa, Editor-Chefe, março de 2018

 

EDITOR-CONVIDADO

É uma enorme satisfação dar continuidade ao bem-sucedido Boletim do Museu de Geociências da Amazônia (BOMGEAM), já no seu 3 ano consecutivo desde a sua materialização em 2016. O Boletim está se consolidando como um meio digital e dinâmico para disseminar informações científicas e tecnológicas do setor mineral. Esta edição Ano 5 Número 1 do BOMGEAM, é produto de um convite especial realizado pelo Prof. Dr. Marcondes Lima da Costa, Editor-Chefe deste Boletim, para quem subscreve, graças à bem-sucedida parceria entre membros dos Grupos de Pesquisa do Instituto Federal do Pará (IFPA) e da Universidade Federal do Pará (UFPA). Embora o BOMGEAM priorize os minerais, é também flexível a às Ciências dos Materiais, por esse motivo este número mostra grande maioria de trabalhos relacionados a temas da Engenharia de Materiais.

Em 2017 o curso de Engenharia de Materiais do IFPA completou 10 anos, e incentivou a criação e aprovação do Curso de Mestrado Profissional em Engenharia de Materiais do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais (PPGEMAT), já na segunda turma. Isto tem permitido alavancar o conhecimento científico e ampliado o desenvolvimento da pesquisa no IFPA-Campus Belém. O conjunto de artigos desta edição, corresponde aos colegas dos Cursos Técnicos em Mineração, Metalurgia, Química, Construção Civil e Curso de Engenharia de Materiais que trabalham na área de Ciência dos Materiais e corresponde a temas selecionados à mineralogia, tratamento de minérios, metalurgia extrativa, desenvolvimento de produtos para construção civil, síntese de produtos químicos, entre outros. Esses artigos demonstram o envolvimento do IFPA em pesquisas nas áreas mencionadas, em parceria com outras instituições acadêmicas e da indústria.

Prof. Dr. Oscar Jesus Choque Fernandez, Editor-Convidado; março de 2018.

 

O BOMGEAM está em seu terceiro ano consecutivo com sua produção periódica ininterrupta. A partir de 2017 passou a dispor de ISSN, com seus artigos indexados pelo DOI do Crossref para 2018 e 2017 e em breve para 2016. Gradualmente está sendo descoberto e reconhecido pelos leitores. Navegue no Bomgeam diretamente em seu site GMGA – Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada: gmga.com.br/bomgeam/ ou simplesmente recorra aos sites de procura.

O presente número 2/2018 contém 12 artigos que cobrem temas como síntese mineral, mineralogia de material cerâmico, minerais raros em granitos, materiais rochosos empregados em obras históricas monumentais, os minerais em nossa casa e no artesanato, icnofósseis e troncos com goethita e então uma matéria sobre a atividade mineira, tão deplorada, mas quão importante, que ironia

O Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral, o SIMEXMIN2018, tradicionalmente realizado em Ouro Preto, ocorreu de 21 a 23.05.2018, e mostrou a pujança da mineração no mundo, em especial Canadá, Estados Unidos da América, Austrália, China, Peru, Chile, com o Brasil numa situação de potencial afugentado pelas incertezas jurídicas e políticas. Commodities minerais como cobre, ouro, zinco, cobalto, níquel, lítio, platinóides, ETR, entre outros, aquecem a atividade mineral mundial como um todo, em que a indústria automobilística galgando em direção aos veículos elétricos por exigência dos países mais desenvolvidos, e, por conseguinte a necessidade gigantesca por baterias, é o principal player desse mercado, seguida pelos smartphones e as telecomunicações em geral. No Brasil os destaques minerais por unidades da Federação foram Bahia (destaque ao cobre), Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Rondônia (Chumbo-zinco) e em parte Pará (Ferro e ouro). O Pará infelizmente vive as incertezas do seu principal Parque Mínero-Metalúrgico de Barcarena e da produção de bauxitas em Paragominas, considerados como vilãs de impactos ambientais. Os setores Mineral e Agronegócios são os principais geradores de riqueza do País, em que este último é fortemente dependente do primeiro.

O GMGA realizará no período de 14 a 20.10.2018 A Viagem Pitoresca ao Rio-Lago Tapajós para ver in loco o caminho fluvial percorrido por vários naturalistas nos séculos XVIII e XIX, com destaque para Herbert Smith, Friedrich Katzer, Robert Avé Lallemant, Domingos Soares Ferreira Penna, Johann Baptist von Spix, Carl Friedrich Philipp von Martius, Jean Louis Rodolphe Agassiz, entre outros, e as sedes abandonadas do grande empreendimento de Henry Ford, Fordlândia e Belterra. Também visitaremos a região de definição da grande unidade geológica Formação Alter do Chão e da Argila de Belterra de Wim Sombroek. Aos interessados o convite para participar está aberto. Os resultados e impressões colhidos durante esta viagem pitoresca serão publicados no BOMGEAM.

Boa leitura,

 

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do Bomgeam

 

O BOMGEAM com o lançamento do seu número 3 da edição 5 (2018) se orgulha em manter a sua periodicidade e rico em artigos que abordam temas relevantes nacionais e já do exterior. Mesmo vivendo as atribulações políticas que atormentaram o País neste ano, sobrevivemos e temos muita esperança de sucessos nos próximos anos. A indústria mineral aguarda por novos ares, em especial aqueles relativos a segurança jurídica e liberdade para desenvolver e produzir. O seu sucesso poderá induzir ou receber contribuições valiosas dos setores científico-acadêmicos, das instituições públicas e privadas, em uma simbiose, certamente, de grande impacto positivo para todos setores, e por conseguinte para o desenvolvimento do País, que precisa urgentemente de novos empreendimentos em ambiente seguro e harmonioso. Todos só têm a ganhar.

O presente número foi primordialmente dedicado aos “produtos” de pesquisa do Grupo de Pesquisa “Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia” (GSED) sob a liderança do prof. Dr. Afonso Nogueira, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, e pesquisador do CNPq.  É uma rica produção, que reflete o seu engajamento em formação de recursos humanos da graduação ao doutorado, incluindo pós-doutorados. Os trabalhos aqui publicados mostram quão importantes e atuais são os estudos sobre as bacias sedimentares fanerozoicas Parnaíba e do Amazonas, sob os mais diversos pontos de vista, como evolução geológica, mudanças ambientais e recursos minerais. Leia um pouco da história e sobre as atividades do GSED apresentadas a seguir pelo prof. Afonso.

Além daquelas contribuições o número contempla estudos sobre mineralogia de carapaças, os fosfatos verdes de ferro em crostas lateríticas e relata a fantástica experiência recentemente vivida por discentes e docentes da FAGEO e do PPGG do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará em excursão geológica pelo nordeste do Pará e àquela em cooperação técnico-científica UFPA-UFMA-UFT-Universidade de Göttingen.

Boa leitura e Feliz Ano Novo a todos leitores e contribuintes do BOMGEAM.

 

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

O GRUPO DE PESQUISA GSED

O Grupo de Sedimentologia foi criado em 1995, pelos professores Werner Truckenbrodt, Dilce de Fátima Rossetti e Ana Maria Góes, associado ao Grupo de Geologia Histórica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). A análise de fácies e de sistemas deposicionais é a técnica principal do Grupo amplamente influenciada pelos ensinamentos do Geólogo Rodi Ávila Medeiros (PETROBRAS). No ano de 2005 o grupo desvencilhou-se do MPEG passando a se chamar Grupo de Sedimentologia (GSED) no âmbito da UFPA. No mesmo ano, Dilce Rossetti se transferiu para o INPE, e no ano seguinte (2006), Ana Maria Góes foi aposentada e assumiu vaga de professor visitante na USP. Em 2007 com a transferência do Prof. Afonso Nogueira da UFAM para a UFPA, o GSED tomou novo fôlego, com a criação em 2008 do Grupo de Pesquisa “Análise de Bacias Sedimentares da Amazônia” mantendo a sigla GSED, e agregando em 2012 os professores Joelson Soares e José Bandeira. Atualmente o Grupo conta com 76 membros, sendo 28 docentes/pesquisadores, 2 pesquisadores de pós-doc, 31 alunos de Pós-Graduação e 15 alunos de graduação. As principais linhas são “Evolução sedimentar e proveniência de depósitos siliciclásticos”, “Paleoambiente e paleogeografia de plataformas carbonáticas”, “Sistemas petrolíferos de bacias sedimentares Paleozoicas” e “Tectônica e vulcanismo associados a bacias sedimentares”. Os estudos do grupo objetivam a caracterização do arcabouço tectônico e a reconstituição paleoambiental e paleogeográfica das bacias sedimentares pré-cambrianas e fanerozoicas da Amazônia. Uma amostragem dos estudos desenvolvidos pelo GSED apresentada neste volume do BOMGEAM inclui pesquisas impactantes tais como: o reconhecimento inequívoco do limite Criogeniano-Ediacarano na região central do Brasil; a ocorrência de hidrocarbonetos do Precambriano no Brasil e do Cretáceo-Paleógeno da Colômbia; reconstituição paleogeográfica de mares epíricos conectados a um sistema fluvial transcontinental no Gondwana Oeste durante o Carbonífero; proposição inédita de um evento de silicificação “continental” para o Permiano; detecção pela primeira vez em subsuperfície de rochas basálticas atribuídas ao CAMP do Jurássico; reconstituição do sistema lacustre pós-CAMP com fósseis de peixes com incrível preservação; e identificação de foraminíferos planctônicos relacionados ao maior evento transgressivo que afetou o costa nordeste da Amazônia durante o Eomioceno.

 

Prof. Dr. Afonso Nogueira

Líder do GSED, Editor Convidado

 

O BOMGEAM, como prometido, lança neste número 1 da edição 6 (2019) com muita satisfação, cinco artigos sobre a inesquecível Viagem Pitoresca ao Rio-Lago Tapajós, realizada no período de 14 a 20 de outubro do ano passado pelo nosso Grupo de Mineralogia e Geoquímica Aplicada (GMGA), do qual este boletim faz parte. Os artigos não seguem as normas gerais dos artigos técnicos deste boletim, pois em parte são relatos pessoais, vivências próprias, impressões colhidas por cada um durante a viagem, e sob forte influência da leitura de documentários, publicações em periódicos e livros sobre a região, relatos, e também de outras experiências de naturalistas, bem como de outros livros sobre lendas e mitologia. No período de 25 a 31.05.2019 realizaremos a nossa segunda viagem pitoresca, A Gauchesca Tchê, dentro do Estado do Rio Grande do Sul, que envolverá visitas e aprendizados nas minas e museus sobre ametista e ágata e minerais associados, a mina de cobre de Camaquã, de carvão, às ruínas das Missões Jesuíticas e circuito de vinhos e paisagens serranas. O encontro será em Porto Alegre, e como já noticiado, tem como líder a doutoranda (UFRS) Claudete Gindri Ramos. Ainda dispomos de vagas para aqueles que quiserem participar.

Também apresentamos dois artigos técnico-científicos, um sobre síntese mineral a partir de resíduos da indústria mineral na Amazônia e outro sobre ocorrências de quartzo em suas variedades morion e hialino no Estado do Piauí.

Em maio próximo, acontece a 17ª. Semana Nacional dos Museus e como de costume o Museu de Geociências participará mais uma vez, mesmo encontrando inúmeras dificuldades de toda ordem, até mesmo dentro de sua instituição-mãe. A programação está muito rica e anexada a este boletim. Envolve atividades nas Instalações do próprio Museu, que infelizmente vive um momento de grande desordem imputada por terceiros, à revelia, bem como na Praça Batista Campos, na cidade de Belém no domingo do dia 19.05.2019.

O setor mineral no Brasil, e em especial da Amazônia continua sob forte impacto negativo da mídia e da população em geral, cada vez mais com a pecha de destruidor da natureza. Esta situação ficou ainda pior com o mais novo rompimento de barragem de resíduos minerais, a de Brumadinho, em Minas Gerais, em área de mineração da Vale. Um acidente gravíssimo, de grandes proporções ambientais que ceifou a vida de muitas famílias, deixando marcas tristonhas e indeléveis. E claro atingiu por tabela todo setor mineral. Soma-se a tudo o grande desconhecimento da população sobre a importância da atividade mineral, que não consegue perceber do quanto depende dela no seu dia-a-dia, talvez por falta de esclarecimentos ou e até mesmo por ignorância. O setor mineral deveria desenvolver atividades informativas e educacionais duradouras no sentido de mostrar a sua importância, que vem desde os primórdios da humanidade, e que se tornou fundamental para o raiar e crescimento da era industrial, e que continua ainda mais forte nos dias atuais ao tempo do TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). É o nosso contraditório!

Persistimos em nossa luta para sensibilizar nossos pesquisadores, professores, geólogos e profissionais das geociências, bem como amantes dessas ciências, a contribuírem com seus conhecimentos, suas pesquisas e vivências, publicando em parte ou no todo no boletim BOMGEAM. Vale ressaltar que a visibilidade do Boletim está crescendo, o que tem sido um forte incentivo para que persistamos nesta jornada.

 

Marcondes Lima da Costa
Editor-Chefe do BOMGEAM

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

Disponibilizamos o número 2 (2019) do nosso boletim BOMGEAM que traz como sempre muitas contribuições interessantes e até mesmo importantes para uma boa parcela de nossos leitores atuais e futuros. Neste número os nossos contribuintes abordam temas tais como um passeio geológico por Omã; uma visão crítica do desenvolvimento no Rio Grande do Sul a partir da viagem Pitoresca Gauchesca; uma excursão geológica pelo Nordeste do Estado do Pará (caulim, bauxita e fosfatos); bem como uma visão bonita das calcedônias de Dona Graça, no Maranhão; vale também conferir o trabalho sobre caulim subjacente aos fosfatos de alumínio de Bonito; além do estudo petrográficos de rochas gabroicas lá do Massapê, no Ceará; e por que não procurar entender como o fósforo se encontra nos fragmentos cerâmicos arqueológicos associados às famosas Terras Pretas da Amazônia; finalmente um estudo rápido da bela aquisição do Museu de Geociências, uma amostra de minério de Zn-Pb, representada por esfalerita e galena muito belas, respectivamente. A amostra foi gentilmente doada pelo geólogo Paulo Barbosa da Mineração Santa Elina e pelo prof. Dr. Roberto Vizeu do IG/UFPA em julho passado, a quem registramos os nossos agradecimentos; novas amostras são sempre bem-vindas.

No item notícias informamos sobre o sucesso de nossa participação na 17ª. Semana Nacional de Museus, que foi rica; também sobre nossa memorável visita ao Observatório Magnético de Tatuoca sob a liderança do prof. Dr. Cristiano Martins do IG/UFPA e claro sobre a viagem Pitoresca Gauchesca Tchê, ao Rio Grande do Sul. Informamos que a Dra. Claudete Gindri será a editora convidada do próximo número, dedicado aos trabalhos da Pitoresca Gauchesca.

A próxima viagem Pitoresca do GMGA/Museu de Geociências será realizada em Minas Gerais, sob a liderança do geólogo Luiz Cláudio, e será denominada Estrada Real. Luiz Cláudio está empenhado diariamente na organização da mesma.

 

Boa leitura e ao mesmo tempo aguardamos os comentários de nossos leitores.

Marcondes Lima da Costa

Editor do BOMGEAM

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 3 de nosso boletim BOMGEAM edição 6 (2019) nos é muito especial, pois ele é dedicado aos 35 ANOS DE EXISTÊNCIA DO MUSEU DE GEOCIÊNCIAS, O MUGEO. Ele resistiu e sobreviveu ao tempo e aguarda por novos avanços. Resistir é a expressão mais correta, pois embora as promessas de anos eleitorais tenham sido eloquentes, as entrelinhas foram antagônicas. Mas o Museu de Geociências é uma realidade, e o seu nome é bem maior do que o seu corpo físico, que ainda está a desejar. Mas ele já está na boca do mundo, no IBRAM, também. No dia 18 de dezembro do corrente ano realizaremos uma singela homenagem aos 35 Anos do Museu de Geociências, que foi inaugurado oficialmente em 21.12.1984, quando o curso de Geologia da UFPA completava 20 anos de criação. A programação completa das atividades comemorativas para o dia 18.12.19 está contida neste Boletim. Durante estas comemorações será finalmente lançado o livro MEU PRIMEIRO MINERAL sob a liderança de Marcondes Costa e Suyanne Rodrigues, com direito a autógrafos.

A capa do presente número foi criada pela profa. Dra. Roseane Norat de nosso grupo GMGA e colaboradora incondicional do Museu, a partir de dados fornecidos pelo prof. Marcondes. Essa capa conta um pouco da história deste Museu a partir de algumas imagens. Ao mesmo tempo parte dos trabalhos publicados e/ou divulgados neste Boletim contam também a história do Museu ao longo destes 35 anos, trazendo os vários projetos elaborados visando a construção da sede do Museu, que ainda permanece como um sonho do passado para o futuro.

Além dos trabalhos mencionados acima, o presente número do BOMGEAM dedica-se às experiências dos participantes da Viagem Pitoresca Gauchesca Tchê realizada em maio passado no Rio Grande do Sul. São cinco contribuições memoráveis que abordam impressões, geologia, mineração e história da atividade mineira no Rio Grande. Esses trabalhos foram coordenados pela nossa Editora-Convidada Dra. Claudete Ramos.

O presente número também contempla três artigos independentes sobre rochagem ou remineralização, “petrography of cretaceous coals in Colombia” e também sobre microfósseis.

Também com este número iniciamos uma tentativa de encorajar os concluintes do Curso de Graduação em Geologia da Universidade Federal do Pará, em divulgar os principais resultados de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Neste número são apenas 3, dentro de um universo de 18 TCCs concluídos em 2019. Espera-se que com estes primeiros artigos, a adesão seja maior e mais rica.

Uma iniciativa muito alvissareira sob a liderança do prof. Dr. Jean Michel Lafon, coordenador dos Seminários de Apresentação do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências/UFPA é incentivar também a publicação de resumos expandidos dos trabalhos de dissertação de mestrado dos alunos deste programa. Seria um belo exercício para treinar a publicação de suas dissertações na forma de artigos em periódicos de elevado índice de impacto.

A próxima viagem Pitoresca do GMGA/Museu de Geociências, como já noticiamos, será realizada em Minas Gerais, denominada de Estrada Real, no período de 13 a 17.05.2019, na semana que antecede ao grande evento de mineração no Brasil, o SIMEXMIN 2020 (Ouro Preto-MG). Essa nova viagem pitoresca está sob a liderança do geólogo Luiz Cláudio, cuja programação está contida neste Boletim.

 

Boa leitura e ao mesmo tempo aguardamos os comentários de nossos leitores.

 

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

Claudete Gindri Ramos

Editora-Convidada do BOMGEAM

10.31419/ISSN.2594-942X.v72020i1

BOMGEAM ISSN 2594-942X

 

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 1 de nosso boletim BOMGEAM edição 7 (2020) chega em um momento, em que o Mundo, no seu todo, foi atingido por um choque brutal em sua saúde humana, que passou a exigir isolamento social. Como consequência óbvia, no setor produtivo, na economia como um todo, praticamente sem distinção, apenas variando conforme a robusteza econômica, política e social de cada país. Tudo isso é creditado a um vírus, o CORONAVÍRUS, de provável fonte chinesa, Wuhan, que provoca a doença com alto índice de letalidade, o COVID-19.  Resumindo, fomos atingidos, pobres e ricos, pela PANDEMIA MUNDIAL covid-19, ainda sem remédio comprovado e também sem vacina disponível.

O Brasil, considerado a nona economia mundial, mas em 79° lugar em termos de IDH, que em relação a América do Sul, está empatado com a Colômbia e perdendo feio para Uruguai (57º.), Argentina (48º.) e Chile (42º.), foi severamente atingido pela pandemia COVID-19. O País, Brasil, praticamente está parado, vários estados e cidades isolados, com barreiras policiais, em nível de lockdown; as comunicações físicas como transportes aéreos, de ônibus, trens e de automóveis restringidos; 95 % dos aviões no chão. Os hospitais e a rede de saúde exaurida e/ou confusa; quando funciona, aparentemente restrita ao tratamento da COVID-19. Um quadro desanimador. Além da força brutal da PANDEMIA que nos atingiu, ela ressuscitou e fortaleceu os nossos graves problemas políticos e de administração pública em termos gerais, com os poderes constituídos se estranhando. A situação está deixando bem claro o quanto somos vulneráveis e despreparados para uma batalha, com o inimigo escondido. Além disso, o que é desesperançoso, é que não se vislumbra um horizonte próximo para a volta a uma realidade, que promete ser mais difícil ainda em todos aspectos da vida cotidiana: saúde, educação, trabalho, ocupação, emprego, economia como um todo, transportes, relações humanas, religiosidades, etc. Prevê-se uma queda no PIB de no mínimo 8 %. Estamos indo para uma forte DEPRESSÃO.

Para nós do GMGA/BOMGEAM, um dos grandes impactos desta PANDEMIA é a NÃO REALIZAÇÃO DA SEMANA NACIONAL DE MUSEUS, pela primeira vez, desde que foi criada, a principal atividade nacional do Museu de Geociências da UFPA. Também a nossa querida e planejada Viagem Pitoresca, ESTRADA REAL, a terceira, sob a soberba organização do geólogo Luiz Cláudio, foi adiada para agosto, porém ainda está na incerteza. Ela ia ser realizada na semana anterior aquela do SIMEXMIN20, que também foi adiado para agosto do corrente ano.

É dentro deste quadro nunca dantes imaginado que lançamos esta edição do BOMGEAM, fruto de muito esforço, na tentativa de manter a chama acesa. “A esperança é última que morre”, ou ainda “Depois da Tempestade vem a Bonança”. A capa deste número e de todos os números anteriores portam uma máscara alusiva a pandemia, uma criação de nosso Site Designer, Marcus Melo Costa.

O presente número engloba 10 artigos originais e muito ricos. Eles abordam a constituição química e mineral de argamassas históricas; prospecção de fortaleza militar auto detonada na Baía de Guajará; caracterização químico-mineral de vidrado de azulejo histórico em Aracati; reuso de resíduos da construção civil para produção de tijolos-cimento, uma importante preocupação ambiental; a wavellita em crostas lateríticas fosfáticas; a susceptibilidade magnética e química mineral de granitos Arqueanos; observações texturais e mineralógicas de minerais de rochas tonalíticas do craton São Luís com apoio de MEV/EDS; os arenitos Poti e sua importância paleoambiental; a potencialidade de caulim de Itaiçaba, no Ceará; e os minerais de manganês no minério de ferro de Carajás como contaminantes. Como se pode deduzir, é um amplo espectro de temas, envolvendo a caracterização de materiais de construções históricas, petrologia e depósitos minerais.

Também aproveitamos para apresentar duas contribuições pessoais, opiniões particulares, não são artigos científicos, de amigos do GMGA/B0MGEAM, que vem de encontro ao momento atual: uma situação insólita hipotética no dia-a-dia sobre o Covid-19 e outra sobre a contribuição do economista Paul O`Neill, recém-falecido, e que exerceu importante papel em ergonomia dentro da ALCOA.

Infelizmente a iniciativa começada no número anterior de tentar encorajar os concluintes do Curso de Graduação em Geologia da Universidade Federal do Pará, em divulgar os principais resultados de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) ainda não logrou bom êxito, por falta de interesse dos concluintes. Quem sabe, isto aconteça no futuro próximo. Da mesma forma a iniciativa muito alvissareira sob a liderança do prof. Dr. Jean Michel Lafon, coordenador dos Seminários de Apresentação do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG) do Instituto de Geociências/UFPA em publicar resumos expandidos dos trabalhos de dissertação de mestrado dos alunos deste programa também não logrou bom êxito, pelos mesmos motivos.

 

Boa leitura e que novos bons tempos ressurjam após a PANDEMIA Covid-19.

 

Marcondes Lima da Costa, maio de 2020.

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

 

Dear BOMGEAM´s readers,

Number 1 of our BOMGEAM issue 7 (2020) comes at a time when the world as a whole has been hit by a brutal shock in its human health, which has come to demand social isolation. As an obvious consequence, in the productive sector, in the economy as a whole, practically without distinction, only varying according to the economic, political and social robustness of each country. All of this is credited to a virus, CORONAVIRUS, from a probable Chinese source, WUHAN, which causes the disease with a high mortality rate, COVID-19. In short, we were affected, poor and rich, by the WORLD PANDEMIC covid-19, still without a proven drug and also without a vaccine available.

Brazil, considered the ninth world economy, but in 79th place in terms of HDI, which in relation to South America, is tied with Colombia and losing badly to Uruguay (57th.), Argentina (48th.) and Chile (42th.), was severely affected by the COVID-19 pandemic. The country, Brazil, is practically at a standstill, several states and cities isolated, with police barriers, at the level of lockdown; physical communications such as air, bus, train, trucks and personal transport; 95% of the planes on the ground. Hospitals and the health network exhausted and/or confused; when it works, apparently restricted to the treatment of COVID-19. A disheartening picture. In addition to the brutal strength of PANDEMIC that hit us, it has resurrected and strengthened our serious political and public administration problems in general terms, with the constituted powers becoming strangers. The situation is making it very clear how vulnerable and unprepared we are to battle, with the enemy hidden. Furthermore, what is hopeless is that there is no prospect of a close horizon for the return to a reality, which promises to be even more difficult in all aspects of daily life: health, education, work, occupation, employment, economy as a whole, transport, human relations, religiosity, etc. GDP is forecast to drop by at least 8%. We are going into a strong DEPRESSION.

For us at GMGA/BOMGEAM, one of the great impacts of this PANDEMIC is the FAILURE OF THE NATIONAL WEEK OF MUSEUMS, for the first time since it was created, the main national activity of the UFPA Geosciences Museum. Our beloved and planned Picturesque Trip, ESTRADA REAL, the third, under the superb organization of geologist Luiz Cláudio, was postponed to August, but it is still in uncertainty. It was going to be held the week before that of SIMEXMIN20, which was also postponed to August this year.

It is within this framework that we never imagined before that we launched this edition of BOMGEAM, the fruit of much effort, in an attempt to keep the flame burning. “Hope is the last to die”, or “After the storm comes bonanza”. The cover of this issue and all previous issues bear a mask alluding to the pandemic, a creation of our Site Designer, Marcus Melo Costa.

This issue comprises 10 original and very rich articles. They address the chemical and mineral constitution of historic mortars; prospecting for self-detonated military fortress in Guajará Bay; chemical-mineral characterization of historic tile glaze in Aracati; reuse of construction waste for the production of cement bricks, an important environmental concern; wavellite in phosphate lateritic crusts; the magnetic and mineral chemical susceptibility of Archean granites; textural and mineralogical observations of tonalitic rock minerals from São Luís craton with support from SEM / EDS; Poti sandstones and their paleoenvironmental importance; the kaolin potential of Itaiçaba, in Ceará; and manganese minerals in Carajás iron ore as contaminants. As can be deduced, it is a wide spectrum of themes, involving the characterization of materials from historic buildings, petrology and mineral deposits.

We also took the opportunity to present two personal contributions, private opinions, they are not scientific articles, by friends of GMGA/B0MGEAM, which comes against the current moment: an unusual hypothetical situation in the day-to-day about Covid-19 and another about contribution of the economist Paul O`Neill, who recently passed away and who played an important role in ergonomics within ALCOA.

Unfortunately, the initiative started in the previous number of trying to encourage the graduates of the Undergraduate Course in Geology at the Federal University of Pará, in disseminating the main results of their Course Completion Works (TCC) has not yet been successful, due to the lack of interest from concluding. Who knows, this will happen in the near future. Likewise, the very encouraging initiative under the leadership of prof. Dr. Jean Michel Lafon, coordinator of the Master’s Presentation Seminars of the Postgraduate Program in Geology and Geochemistry (PPGG) of the Institute of Geosciences / UFPA in publishing expanded summaries of the master’s thesis works of the students of this program also did not achieve good results success for the same reasons.

 

Good reading and new good times to resurface after Covid-19 Pandemic.

 

Marcondes Lima da Costa, May15, 2020.

BOMGEAM Chief Editor

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 2 de nosso boletim BOMGEAM edição 7 (2020) chega com o Mundo, no seu todo, ainda sob a pandemia do COVID-19. Algo quase inimaginável, o Mundo semiparalisado há mais de 9 meses. O isolamento social, e a economia como consequência, continuam ainda em suas incertezas. Mas todos torcem por uma vacina em breve, como possível solução para o combate deste vírus, o coronavírus, de provável fonte chinesa, Wuhan. O Brasil parece estar vivendo a tal segunda onda, que já atingiu a Europa Ocidental.

Como dissemos no número 1 é ainda dentro deste quadro nunca dantes imaginado que lançamos este novo número do BOMGEAM, numa tentativa de manter a chama acesa.  

O presente número contempla 8 artigos originais e muito ricos e uma crônica. O primeiro apresenta o nobre trabalho de Wirley Barros sobre a sua corajosa ousadia de replicar a Saint Edward´s Crown, descrevendo as 444 pedras (preciosas) que foram empregadas para a confecção da mesma. A primeira página deste artigo ilustra a capa deste número do BOMGEAM. O segundo artigo aborda o domínio de sílica e a formação de quartzo nos Psaronius permianos no estado do Tocantins. Por sua vez o terceiro artigo discute o método de adição de fase para avaliar a análise quantitativa mineral por Rietveld em cimentos hidratados.  O quarto artigo aborda a remineralização de solos com adição de resíduos de mineração de rochas vulcânicas. Em seguida o quinto artigo trata do emprego de basaltos amigdaloidais alterados para uso agronômico. O sexto discute os impactos ambientais sobre o Lago Amapá no Acre com base na geoquímica de suas águas. O sétimo enaltece a pessoa de Carlotta Joaquina Maury por sua vida dedicada à ciência, em destaque à paleontologia, em especial a Formação Pirabas. E finalmente o artigo oitavo se concentra em tópico muito importante no dia a dia da atividade mineral acadêmica no Brasil, Responsabilidade Ambiental da Pesquisa Mineral com Fins Acadêmicos e Científicos. Ao final temos a crônica espontânea de autoria de Gisele Tavares Marques. 

Boa leitura e que novos bons tempos ressurjam após a PANDEMIA Covid-19, como já desejávamos ainda no número 1.

 

Marcondes Lima da Costa, novembro de 2020.

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

Dear BOMGEAM´s readers,

Number 2 of our BOMGEAM edition 7 (2020) newsletter arrives with the world as a whole, still under the pandemic of COVID-19. Something almost unimaginable, the World has been semi-paralyzed for over 9 months. Social isolation, and the economy as a consequence, still remain in their uncertainties. But everyone is hoping for a vaccine soon, as a possible solution to fight this virus, the coronavirus, from a probable Chinese source, Wuhan. Brazil seems to be experiencing such a second wave, which has already reached Western Europe.

As we said in number 1, it is still within this framework never before imagined that we launched this new number from BOMGEAM, in an attempt to keep the flame burning.

This issue includes 8 original and very rich articles and a chronicle. The first presents the noble work of Wirley Barros on his courageous daring to replicate Saint Edward´s Crown, describing the 444 (precious) stones that were used to make it. The first page of this article illustrates the cover of this issue of BOMGEAM. The second article deals with the domain of silica and the formation of quartz in Psermian Psaronius in the state of Tocantins. In turn, the third article discusses the method of phase addition to evaluate the quantitative mineral analysis by Rietveld in hydrated cements. The fourth article addresses the remineralization of soils with the addition of volcanic rock mining residues. Then, the fifth article deals with the use of altered amigdaloidal basalts for agronomic use. The sixth discusses the environmental impacts on Lake Amapá in Acre based on the geochemistry of its waters. The seventh praises the person of Carlotta Joaquina Maury for his life dedicated to science, especially paleontology of the Pirabas Formation, as example. And finally, article eight focuses on a very important topic in the day-to-day activity of academic mineral investigation in Brazil, Environmental Responsibility for Mineral Research for Academic and Scientific Purposes. At the end we have the spontaneous chronicle by Gisele Tavares Marques.

Good reading and that new good times will reappear after PANDEMIA Covid-19, as we already wanted in number 1.

 

Marcondes Lima da Costa, November15, 2020.

BOMGEAM Chief Editor

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 1 de nosso boletim BOMGEAM edição 8 (2021) também chega com o Mundo, no seu todo, ainda sob os efeitos perversos da pandemia do COVID-19, surgida na China. Ela atingiu principalmente os países ricos e em desenvolvimento, alguns deles sob efeito da terceira onda de contágio. O Brasil em sua segunda onda, muito mais forte, com alta taxa de letalidade e contágio, dá sinais de lenta desaceleração em patamar elevado. A vacinação chegou e já atingiu, em média, mais de 14 % de nossa população em sua primeira dose, e deve contribuir para melhorar o quadro pandêmico. Dois tipos de imunizantes estão sendo empregados, e um terceiro está previsto para o início de maio. Temos também perspectivas para uso de imunizantes desenvolvidos parcial ou totalmente no País. O epicentro da pandemia que da China partiu da Europa, depois EUA, veio para o Brasil e agora, infelizmente, tomou conta da Índia.

O País está praticamente parado, principalmente no que concerne à educação e ciência/tecnologia, o que não fizeram os demais países, principalmente os mais desenvolvidos. Escolas públicas e privadas do ensino infantil, fundamental e médio e Universidades e Institutos Federais, portanto de ensino superior, estão a três semestres parados. Tentam remediar com aulas on line, virtuais.

E como dissemos nos dois números anteriores (BOMGEAM 7 2020 números 1 e 2), o atual, 8 (2021) Número 1, sofreu ainda mais as consequências da grande piora do quadro pandêmico. E é justamente neste quadro nunca dantes imaginado, que lançamos o presente número do BOMGEAM, numa tentativa de manter a chama acesa.

O presente número contempla 4 artigos originais. O primeiro apresenta “Analysis of Purine Alkaloids by XRD and Molecular Modeling Methods”; o segundo artigo aborda “Procedimentos para Determinação de Densidade Relativa dos Minerais: Uma Vivência nos Laboratórios de Mineralogia do Museu de Geociências da UFPA”, que certamente será de grande valia para os estudantes, em particular de geologia, quiçá profissionais, que lidam com minerais e outras substâncias sólidas. Por sua vez o terceiro artigo se concentra sobre “A Contribuição da Formação Barreiras como Fonte dos Sedimentos dos Manguezais e de Fundo do Rio Marapanim na Região de Marapanim (PA) com Base na Assinatura de Minerais Pesados”, rico em belas imagens dos minerais pesados, com destaque para zircão, estaurolita, cianita e rutilo. Em seguida o quarto artigo e último aborda a “Físico-química de águas e geoquímica de sedimentos em suspensão de recursos hídricos superficiais do município de Belém, estado do Pará”, fruto de pesquisa de TCC de aluna de Química da UFPA.

Esperamos ansiosos que o País enverede por tempos de otimismo, com retomada das salas de aulas em todos os níveis, da convivência social em harmonia a melhor possível, da produção industrial em todos os setores, mesmo daquelas que não foram vencidas pela covid-19 (Mineral e do Agronegócios), e da atividade comercial ampla, saindo desta pandemia do coronavirus e de políticas contraditórias e politiqueiras, muito mais depressivas e angustiantes.

Boa leitura e que novos bons tempos ressurjam após a pandemia Covid-19, como já desejávamos ainda nos números 1 e 2 de 2020.

 

Marcondes Lima da Costa, maio de 2021.

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

 

Dear Readers of BOMGEAM,

The number 1 of our BOMGEAM edition 8 (2021) also arrives with the World, as a whole, still under the perverse effects of the COVID-19 pandemic, which emerged in China. It mainly affected rich and developing countries, some of them under the influence of the third wave of contagion. Brazil in its second wave, much stronger, with a high rate of lethality and contagion, shows signs of slow deceleration at a high level. Vaccination has arrived and has already reached, on average, more than 14% of our population in its first dose, and should contribute to improving the pandemic situation. Two types of immunizers are being used, and a third is expected in early May. We also have perspectives for the use of immunizers developed partially or wholly in the country. The epicenter of the pandemic that left China from Europe, then the USA, came to Brazil and now, unfortunately, has taken over India.

The country is practically at a standstill, mainly with regard to education and science, which the other countries, especially the more developed ones, did not do. Public and private schools of kindergarten, elementary and high school and Universities and Federal Institutes, therefore of higher education, are three semesters stopped. They try to remedy it with online, virtual classes.

And as we said in the previous two numbers (BOMGEAM 7 2020 numbers 1 and 2), the current one, 8 (2021) Number 1, suffered even more the consequences of the great worsening of the pandemic situation. And it is precisely in this framework that we never imagined before, that we launched the present issue of BOMGEAM, in an attempt to keep the flame burning.

This issue includes 4 original articles. The first presents “Analysis of Purine Alkaloids by XRD and Molecular Modeling Method”. The second article deals with “Procedures for Determination of Relative Density of Minerals: An Experience in the Mineralogy Laboratories of the UFPA Geosciences Museum”, which will certainly be of great value to students, in particular geology, perhaps professionals, who deal with minerals and other solid substances. In turn, the third article focuses on “The Contribution of the Barreiras Formation as a Source of Mangrove Sediments and the Marapanim River Bottom in the Marapanim Region (PA) Based on the Signature of Heavy Minerals”, rich in beautiful images of heavy minerals, with emphasis on zircon, staurolite, kyanite and rutile. Then the fourth article that addresses the “Physics-chemistry of waters and geochemistry of sediments in suspension of surface water resources in the municipality of Belém, state of Pará”, a research results carried out by an undergraduate Chemistry student at UFPA.

We look forward to the country embarking on times of optimism, with the resumption of classrooms at all levels, social coexistence in the best possible harmony, industrial production in all sectors, even those that were not won by covid-19 (Mineral and Agribusiness), and broad commercial activity, leaving this pandemic of the coronavirus and contradictory and political policies, much more depressing and distressing.

Good reading and new good times to resurface after the Covid-19 pandemic, as we still wanted in numbers 1 and 2 of 2020.

 

Marcondes Lima da Costa, May, 2021.

BOMGEAM Chief Editor

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 2 de nosso boletim BOMGEAM edição 8 (2021) repetindo o que escrevemos no edital do número anterior, também chega com o Mundo, no seu todo, ainda sob os efeitos perversos da pandemia do COVID-19, surgida na China. Ela atingiu principalmente os países ricos e em desenvolvimento, alguns deles sob efeito da terceira onda de contágio. O Brasil, felizmente, pelo menos por enquanto, está sob condições amenas, após a sua segunda onda, que foi muito forte, com alta taxa de letalidade e contágio. Nos ronda o perigo da nova cepa omicron, que atingiu principalmente a Europa Ocidental. A vacinação no Brasil já atingiu, em média, mais de 76 % de nossa população em sua primeira dose e quase 67 na segunda e ronda 12 % na terceira, e deve ter contribuído substancialmente para a melhora do quadro pandêmico.

O País já retomou praticamente todas as atividades presenciais, em especial as privadas/particulares, mas por outro lado Escolas públicas do ensino infantil, fundamental e médio, bem como Universidades e Institutos Federais, portanto de ensino superior, estão a quatro semestres parados, ou seja, dois anos letivos. Suas consequências negativas para o País são imensuráveis.

E como dissemos nos dois números anteriores (BOMGEAM 7 2020 números 1 e 2; e 8 (2021 Número 1) e o atual, 8 (2021) Número 2, o atual também sofreu ainda as consequências da persistência do quadro pandêmico, mas com garra estamos tentando manter a chama acesa desse boletim.

O presente número contempla 3 artigos originais dedicados ao diamante na Amazônia. São resultados obtidos em dissertações de mestrado junto ao Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica do PPGG da Universidade Federal do Pará, orientadas pelo professor Marcondes. São dados importantes diante ainda do pouco conhecimento sobre esse bem mineral nesta região, e que não foram, infelizmente, publicados. Neste número publicamos os dados da dissertação de Marcus Antônio Girão Brito, cuja dissertação foi defendida em 2000, sobre os diamantes do rio Tapajós. Os leitores, obviamente, vão notar que são informações de 21 anos atrás, cujos textos, não foram atualizados em termos de referência e discussão com o conhecimento atual. Manteve-se o conteúdo e as discussões originais, com alguns comentários, quando estritamente necessários. Em um próximo número do BOMGEAM apresentaremos os trabalhos referentes a dissertação de mestrado de Helmut Hohn (in memoriam) sobre os diamantes do rio Tocantins.

Boa leitura e que novos bons tempos ressurjam, como já desejávamos ainda nos números 1 e 2 de 7 (2020) e número 1 de 8 (2021).

 

Marcondes Lima da Costa, dezembro de 2021.

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

 

  

 

 

Dear Readers of BOMGEAM,

 

The number 2 of our bulletin BOMGEAM edition 8 (2021), repeating what we wrote in the announcement of the previous number, also arrives with the world, as a whole, still under the perverse effects of the COVID-19 pandemic, which emerged in China. It mainly affected rich and developing countries, some of them under the effect of the third wave of contagion. Brazil, fortunately, at least for the time being, is under mild conditions, after its second wave, which was very high, with a high rate of lethality and contagion. We are surrounded by the danger of the new omicron strain, which has mainly affected Western Europe. Vaccination has already reached, on average, more than 76% of our population in its first dose and 67 % in the second and almost 12 in the third, and must have contributed substantially to the improvement of the pandemic picture.

The country has already resumed practically all face-to-face activities, especially private ones, but on the other hand, public schools for kindergarten, elementary and high school, as well as Federal Universities and Institutes, therefore of higher education, are four semesters away, that is, two academic years. Its negative consequences for the country are immeasurable.

And as we said in the two previous issues (BOMGEAM 7 2020 numbers 1 and 2; 8 (2021 Number 1) and the current one, 8 (2021) Number 2, the current one also suffered the consequences of the persistence of the pandemic, but with difficulties we’re trying to keep that bulletin’s flame burning.

This issue includes 3 original articles dedicated to the diamond in the Amazon. These are results obtained in master’s dissertations from the Post-Graduate Program in Geology and Geochemistry at PPGG from Federal University of Pará, supervised by Professor Marcondes. These are important data, given the lack of knowledge about this nice mineral in this region, and which, unfortunately, have not been published. In this issue, we publish data from the dissertation of Marcus Antônio Girão Brito, whose dissertation was defended in 2000, on the diamonds of the Tapajós River. Readers will obviously note that this is information from 21 years ago whose texts have not been updated in terms of reference and discussion with current knowledge. The original content and discussions were kept, with some comments, when strictly necessary. In a next issue of BOMGEAM, we will present the works referring to Helmut Hohn’s master’s thesis (in memoriam) on the diamonds of the Tocantins River.

Good reading and that new good times reappear, as we already hoped in numbers 1 and 2 of 7 (2020) and 1 of 8 (2021).

Marcondes Lima da Costa, December, 2021.

BOMGEAM Chief Editor

 

 

 

 

O editor no museu do prof. Herbert em Eschberg, Niederbayer, Alemanha;

 

 

Caros Leitores do BOMGEAM,

O número 1 de nosso boletim BOMGEAM edição 9 (2022) finalmente chega a vocês já sem os efeitos perversos da pandemia do COVID-19, surgida na China. Os efeitos deletérios da “política FIQUEM EM CASA E DA ECONOMIA CUIDAMOS DEPOIS” chegaram e estão fortes, atingindo o Mundo como um todo, em especial os Países ditos ricos e em desenvolvimentos, que assumiram esta postura: índices inflacionários muito elevados e crescentes, em decorrência da elevação dos preços de alimentos e energia (demanda maior que a oferta) e PIB negativo, desemprego crescente. Soma-se a tudo isso a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Nossas Universidades e as escolas públicas, principalmente, permaneceram dois anos completos praticamente fechadas. As consequências negativas de tudo isto são ainda imensuráveis.  É neste cenário de transição de pandemia para epidemia Covid-19, a tentativa de volta ao novo NORMAL, que lançamos o presente número, mantendo a nossa assiduidade mesmo na adversidade.

O presente número contempla 6 artigos abordando assembleia de minerais pesados e morfologia do zircão em depósitos de bauxitas da Amazônia; aspectos cristaloquímicos de nanoanatásio também das coberturas dessas bauxitas, como um tributo ao memorável mineralogista prof. Dr. Herbert Pöllmann da Universidade de Halle, falecido prematuramente em 05.05.2022, grande admirador do BOMGEAM; os diamantes de São João do Araguaia e seus minerais indicadores/acompanhantes extraídos da dissertação de mestrado de H. Hohn de 2000; alguns minerais de minérios de depósitos da Amazônia e um memorável artigo sobre a geologia e a mineralogia do Salar Uyuni na Bolívia. Também aproveitamos para divulgar Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) antigos em sua forma original, por enquanto abordando problemas geológicos da Amazônia, desenvolvidos junto ao Curso de Geologia da Universidade Federal do Pará, orientados pelo professor Marcondes. Mas essa janela está aberta a todos aqueles que acharem oportuno e se manifestarem. Serão bem recebidos.

Dedicamos este número do BOMGEAM ao prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann, pela sua dedicação à mineralogia, à pesquisa de novos materiais, ao seu amor ao Brasil e aos seus minerais, imortalizados em sua rica, linda e rara coleção de minerais (einmalig!!!). Iremos editar um número especial do BOMGEAM dedicado exclusivamente ao prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann. Aguardamos, é claro, contribuições espontâneas.

 

Marcondes Lima da Costa, julho de 2022.

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

 

 

 

The editor at the personal museum of prof. Herbert in Eschberg, Niederbayer, Germany.

Dear BOMGEAM Readers,

The number 1 of our newsletter BOMGEAM issue 9 (2022) finally reaches you without the perverse effects of the COVID-19 pandemic, which emerged in China. The deleterious effects of the “STAY AT HOME AND WE TAKE CARE OF THE ECONOMY LATER policy” have arrived and are still strong, reaching the world, especially the so-called rich and developing countries, which have taken this stance; they manifested themselves in the form of very high and rising inflation rates, because of rising food and energy prices (demand greater than supply);
negative GDP and rising unemployment. Added to all this is the invasion of Ukraine by Russia.

Our universities and public schools remained practically closed for two full years. The negative consequences of all this are still immeasurable. It is in this scenario of transition from pandemic to Covid-19 epidemic, the attempt to return to the new NORMAL, that we launch this issue, maintaining our assiduity even in adversity.

This issue includes 6 original articles addressing heavy mineral assemblages and zircon morphology in bauxite deposits in the Amazon; crystallochemical aspects of nanoanatase also from the covers of these bauxites, as a tribute to the memorable mineralogist prof. Dr. Herbert Pöllmann from the University of Halle, who died prematurely on May 5, 2022, a great admirer of BOMGEAM; the São João do Araguaia diamonds and their indicator/accompanying minerals extracted from H. Hohn’s 2000 master’s thesis; description of some ore minerals from Amazonian deposits; and a memorable article on the geology and mineralogy of Salar Uyuni in Bolivia.

We also provided the opportunity to disseminate old manuscript related to Course Completion Works (TCC) in their original form, for the time being addressing geological problems in the Amazon, developed together with the Geology Course at the Federal University of Pará, in Belém, Brazil, advised by Professor Marcondes. But this window is open to all those who find it opportune and manifest. You will be well received.

We dedicate this issue of BOMGEAM to prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann, for his dedication to mineralogy, to the research of new materials, to his love for Brazil and its minerals, immortalized in his rich, beautiful, and rare collection of minerals (einmalig!!!). We will edit a special issue of BOMGEAM dedicated exclusively to prof. Dr. Dr. Herbert Pollmann. We look forward, of course, to spontaneous contributions.

Marcondes Lima da Costa, July 2022.

Editor-in-Chief of BOMGEAM

 

 

EDITORIAL

Caros Leitores do BOMGEAM, Feliz Ano Novo 2023!

O número 2 de nosso boletim BOMGEAM edição 9 (2022), que já veste a recente classificação Qualis CAPES B4, éramos C, finalmente chega na virada do Novo Ano 2023, simultaneamente à instalação de um novo governo ao nível Federal em Brasília e nos Estados da Federação em suas respectivas capitais, que tenhamos de fato um Novo Ano, de muitos sucessos e Paz.

A covid-19 parece não mais assustar, e passará a conviver com todos nós. A guerra na Ucrânia iniciada com a invasão Russa, ainda persiste. Mas as previsões funestas advindas destes dois episódios de consequências mundiais, estão sendo superadas, não atingindo a situação apocalítica prenunciada por muitos visionários.  Felizmente ela não aconteceu; nem no setor energético, a Europa não “congelou” ainda (?) (o gás na Europa já apresenta preço menor do que antes da guerra) e nem nos alimentos. O Agronegócio no Brasil não perdeu estímulo, já que os estoques de fertilizantes foram rapidamente garantidos.

Como prometemos ainda no número 1 da edição 9 (2022) lançamos no Natal passado recente o primeiro número especial do BOMGEAM: Special Issue on Herbert (Prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann) com 13 contribuições de amigos seus do Brasil, da Alemanha e da África do Sul. Recomendamos a sua leitura, pois envolve tanto trabalhos científicos dedicados ou em conjunto com Herbert, realizados com ele ainda em vida, como depoimentos pessoais sobre a convivência com este memorável professor e amigo.

Em breve lançaremos o nosso segundo número especial AGROMINERAIS sob a coedição da profa. Dra. Simone Paz, com sete contribuições técnico-científicas, que chega em um momento muito oportuno, quando se discute a necessidade de desenvolver novos produtos sustentáveis e de menor custo para o desenvolvimento da agricultura e do agronegócio no Brasil e por que não, além de suas fronteiras.

O presente número 2 da edição 9 (2022) contempla três artigos dedicados aos materiais construtivos da Catedral de Porto Nacional dominados por arenitos ferruginizados (crostas lateríticas?); à composição química, mineralógica e minerais pesados da Argila de Belterra na mina de bauxita de Miltônia; e finalmente, depois de muita insistência, ao manganês, através do artigo Sedimentary Manganese Deposits in Carajás.

Em novembro passado finalmente conseguimos realizar a viagem Pitoresca Estrada Real sob a primorosa organização do empolgado geólogo Luiz Cláudio Lima e com mais três participantes tão somente, Marcondes, Rubens Kautzmann e Milson Xavier. Foi perfeita. Partida de Belo Horizonte, Diamantina, Serro, Conceição do Mato Dentro, Santa Bárbara e Ouro Preto. Aqui alguns ingressaram no SIMEXMIN 2022, por mais três dias. Foi também um excelente e belo evento, com muitas novidades, congraçamento e boas perspectivas no setor mineral. Também se fechou a próxima Pitoresca, denominada Pitoresca do Sertão a ser realizada em novembro de 2023, no nordeste do Brasil, sob a organização do geólogo e engenheiro de Segurança do Trabalho Milson Xavier, um amante e vivente do Nordeste. Todos estão convidados a participar da mesma.

Uma boa leitura e Feliz Novo Ano a todos,

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

 

 

Dear BOMGEAM Readers, Happy New Year!

Number 2 of our newsletter BOMGEAM edition 9 (2022), which already wears the recent Qualis CAPES B4 classification, was C, finally arrives at the turn of the New Year 2023, simultaneously with the installation of a new government at the Federal level in Brasília and in the States of the Federation, in their respective capitals, may we indeed have a New Year, with many successes and Peace.

Covid-19 seems to no longer scare and will start to live with all of us. The war in Ukraine started with the Russian invasion, persists. But the dire predictions arising from these two episodes of worldwide consequences are being overcome, not reaching the apocalyptic situation foreshadowed by many visionaries. Fortunately, it didn’t happen; nor in the energy sector, Europe has not “frozen” yet (?) (gas in Europe already has a lower price than before the war) and neither in food. Agribusiness in Brazil has not lost momentum, as fertilizer stocks have been secured.

As we promised in issue 1 of issue 9 (2022), last Christmas we launched the first special issue of BOMGEAM: Special Issue on Herbert (Prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann) with 13 contributions from your friends from Brazil, Germany and from South Africa. We recommend reading it, as it involves both scientific works dedicated to or in conjunction with Herbert, carried out while he was still alive, as well as personal testimonies about living with this memorable teacher and friend.

Soon we will launch our second special issue AGROMINERAL under the co-editing of Prof. Dr. Simone Paz, with seven technical-scientific contributions, which arrives at a very opportune moment, when discussing the need to develop new sustainable and lower cost products for the development of agriculture and agribusiness in Brazil and why not, in addition to its borders.

The present number 2 of edition 9 (2022) includes three articles dedicated to the construction materials of Porto Nacional Cathedral dominated by ferruginized sandstones (lateritic crusts?); the chemical, mineralogical and heavy mineral composition of Belterra Clay in the Miltônia bauxite mine; and finally, after much insistence, to manganese, through the article Sedimentary Manganese Deposits in Carajás.

Last November we were finally able to carry out the Pitoresca Estrada Real trip under the exquisite organization of the enthusiastic geologist Luiz Cláudio Lima and with only three other participants, Marcondes, Rubens Kautzmann and Milson Xavier. It was perfect. Departure from Belo Horizonte, Diamantina, Serro, Conceição do Mato Dentro, Santa Bárbara and Ouro Preto. Here some joined SIMEXMIN 2022, for three more days. It was also an excellent and beautiful event, with many novelties, harmony and good perspectives in the mineral sector. The next Pitoresca was also closed, called Pitoresca do Sertão to be held in November 2023, in northeastern Brazil, organized by geologist and Occupational Safety engineer Milson Xavier, a lover and resident of the Northeast. Everyone is invited to participate in the same.

Good reading and Happy New Year everyone,

Marcondes Lima da Costa

Editor-in-Chief of BOMGEAM

 

EDITORIAL

Este número especial do BOMGEAM é dedicado ao Prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann, que tão prematuramente nos deixou em 05.05.2022. Gostaríamos, certamente de estar apresentando um número especial dedicado a ele, mas em vida, por conta de sua enorme contribuição à mineralogia., seu incontestável entusiasmo pelos minerais em todos os seus aspectos, da investigação no campo, da síntese e no enfronhar de sua estrutura cristalina. Infelizmente a natureza nos pegou de surpresa, e muita antecipada no tempo, e nos privou para sempre deste grande amigo, colega, professor, pesquisador, pai, marido e amante dos minerais, fosse ele qual fosse.

Neste número deixamos em aberto a forma com que cada colaborador apresentasse a sua contribuição, seja como artigo científico em coautoria ou não, seja como relato de experiência de vida ao lado de Herbert Pöllmann. Dada a minha longa convivência no tempo e no espaço com Herbert, foram 43 anos, tanto na Alemanha como no Brasil e mesmo pelo mundo afora, escrevi um texto longo com muitas imagens do meu acervo pessoal, retratando vários desses momentos de convivência. Peço desculpas àqueles que porventura estiverem expostos nas imagens e que não se sintam à vontade neste relato, peço milhões de desculpas, mas confesso que o fiz com a intenção de mostrar o apreço de todos nós para com essa pessoa magnífica, o Herbert, o amante pleno e atual dos minerais e enaltecer a nossa admiração por ele. Herbert dedicou a sua vida a eles, os minerais naturais e sintéticos, e como fruto disso tudo, deixou um legado na forma de recursos humanos espalhados pelo mundo afora, publicações e uma bela, rica e rara coleção de minerais, e o que é mais importante, uma esposa e um filho corajosos e honrados.

Herbert, Herbertão, Glückauf! Que vivas para sempre!

Marcondes Lima da Costa, o MAC!, Natal de 2022

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

EDITORIAL

This special issue of BOMGEAM is dedicated to Prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann, who so prematurely left us on 05.05.2022. We would certainly like to be presenting a special issue dedicated to him, but in life, due to his enormous contribution to mineralogy, his undeniable enthusiasm for minerals in all their aspects, research in the field, synthesis and in the depth of his crystalline structure. Unfortunately, nature took us by surprise, and very early in time, and forever deprived us of this great friend, colleague, teacher, researcher, father, husband, and lover of minerals, whoever it might be.

In this issue, we leave open the way in which each contributor presents their contribution, whether as a scientific article co-authored or not, or as a report on their life experience alongside Herbert Pöllmann. Given my long coexistence in time and space with Herbert, it was 43 years, both in Germany and in Brazil and even around the world, I wrote a long text with many images from my personal collection, portraying several of these moments of coexistence. I apologize to those who may be exposed in the images and who do not feel comfortable in this report, I apologize a lot, but I confess that I did it with the intention of showing the appreciation of all of us towards this magnificent person, Herbert, the lover full and current of minerals and enhance our admiration for him. Herbert dedicated his life to them, natural and synthetic minerals, and because of all this, he left a legacy in the form of human resources spread around the world, publications and a beautiful, rich and rare collection of minerals, and what is more important, a brave and honorable wife and son.

Herbert, Herbert, Glückauf! May you live forever!

Marcondes Lima da Costa, the MAC! Christmas 2022

Editor-in-Chief of BOMGEAM

 

REDAKTION

Diese Sonderausgabe von BOMGEAM ist Prof. Dr. Dr. Herbert Pöllmann, der uns so vorzeitig am 05.05.2022 verlassen hat. Wir würden ihm sicherlich gerne ein Sonderheft widmen, aber im Leben, aufgrund seines enormen Beitrags zur Mineralogie, seiner unbestreitbaren Begeisterung für Mineralien in all ihren Aspekten, der Feldforschung, der Synthese und in der Tiefe seiner kristallinen Struktur. Leider hat uns die Natur sehr früh überrascht und uns für immer diesen großartigen Freund, Kollegen, Lehrer, Forscher, Vater, Ehemann und Liebhaber von Mineralien, egal was es war, gebracht.

In dieser Ausgabe lassen wir offen, wie jeder Beitragende seinen Beitrag präsentiert, sei es als wissenschaftlicher Artikel mit oder ohne Mitautor oder als Erfahrungsbericht an der seite von Herbert Pöllmann. Angesichts meiner langen Koexistenz in Zeit und Raum mit Herbert, es waren 43 Jahre, sowohl in Deutschland als auch in Brasilien und sogar auf der ganzen Welt, habe ich einen langen Text mit vielen Bildern aus meiner persönlichen Sammlung geschrieben, der einige dieser Momente der Koexistenz porträtiert. Ich entschuldige mich bei denen, die möglicherweise auf den Bildern zu sehen sind und sich in diesem Bericht nicht wohl fühlen. Ich entschuldige mich vielmals, aber ich gestehe, dass ich dies in der Absicht getan habe, die Wertschätzung von uns allen gegenüber dieser großartigen Person, Herbert, zu zeigen , der Liebhaber voller und aktueller Mineralien und steigert unsere Bewunderung für ihn. Herbert widmete ihnen sein Leben, natürlichen und synthetischen Mineralien, und als Ergebnis all dessen hinterließ er ein Vermächtnis in Form von weltweit verteilten Humanressourcen, Veröffentlichungen und einer wunderschönen, reichen und seltenen Sammlung von Mineralien und was es noch gibt was noch wichtiger ist, eine tapfere und ehrenwerte Frau und einen Sohn.

Herbert, Herbert, Glückauf! Mögest du ewig leben!

Marcondes Lima da Costa, der MAC! Weihnachten 2022.

Chefredakteur von BOMGEAM

EDITORIAL

Caros Leitores do BOMGEAM

Temos a satisfação de lançar finalmente o prometido número especial de nosso Boletim BOMGEAM dedicado aos AGROMINERAIS, por sinal o nosso segundo número especial.  Esse número foi organizado cuidadosamente pela profa. Dra. Simone Patrícia Aranha da Paz, na qualidade de Editora-Convidada, uma dedicada especialista desta temática, a quem o GMGA através deste boletim, agradece e lhe deseja muitos sucessos em suas pesquisas e ao longo de sua vida.

O número especial AGROMINERAIS vem em boa hora, quando o Brasil demonstra cada vez mais a sua pujança nos agronegócios e sua necessidade por fertilizantes aumenta cada vez mais. São 7 artigos muito interessantes com distintas abordagens e que certamente incitarão questionamentos e poderão contribuir para o avanço no desenvolvimento destes bens minerais, os AGROMINERAIS.

Aproveitamos a oportunidade para divulgar a realização de quarta viagem PITORESCA (Depois da TAPAJÓS, GAÚCHA TSCHÊ E ESTRADA REAL) denominada PITORESCA DO SERTÃO (PELO INTERIOR DO CEARÁ, RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA) sob organização minuciosa do geólogo e engenheiro Milson Edmar da Silva Xavier. A programação básica encontra-se publicada neste número, logo após os artigos sobre AGROMINERAIS. Não percam a oportunidade de participar desta viagem, que promete ser inesquecível e que irá de encontro com o Simpósio de Geologia do Nordeste em Campina Grande, na Paraíba.

Uma boa leitura,

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

 

 

Dear BOMGEAM readers,

We are pleased to finally launch the promised special issue of our BOMGEAM Bulletin dedicated to AGROMINERALS, by the way our second special issue. This number was carefully organized by prof. Dr. Simone Patrícia Aranha da Paz, as Guest Editor, a dedicated specialist in this area, to whom the GMGA, through this bulletin, thanks and wishes her many successes in her research and throughout her life.

The special issue on AGROMINERALS issue comes at a good time, when Brazil is increasingly demonstrating its strength in agribusiness and its need for fertilizers is increasing. There are 7 very interesting articles with different approaches and that will certainly incite questions and may contribute to the advancement in the development of these mineral goods, the AGROMINERALS.

We take this opportunity to publicize the realization of the fourth PICTURESQUE trip (After TAPAJÓS, GAÚCHA TSCHÊ AND ROYAL ROAD) called PICTURESQUE DO SERTÃO (THROUGH THE INTERIOR OF CEARÁ, RIO GRANDE DO NORTE AND PARAÍBA) under the meticulous organization of geologist and engineer Milson Edmar da Silva Xavier. The basic program is published in this issue, right after the articles on AGROMINERALS. Do not miss the opportunity to participate in this trip, which promises to be unforgettable and which will meet with the Northeast Geology Symposium in Campina Grande, Paraíba.

A good read,

Marcondes Lima da Costa

Editor-in-Chief of BOMGEAM

 

 

 

EDITORIAL “Número Especial AGROMINERAIS”

Por Simone Patrícia Aranha da Paz
Editora-Convidada do BOMGEAM

DEPENDÊNCIA BRASILEIRA DA IMPORTAÇÃO DE FERTILIZANTES E A BUSCA DESAFIADORA PARA MINIMIZÁ-LA

Os dados atualizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em 2022, revelam que o setor agrícola brasileiro depende de 85 % de fertilizantes importados para se viabilizar. As importações de NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), nutrientes cruciais em todas as culturas agrícolas, chegam a incríveis 80, 55 e 96 %, respectivamente.

O problema da alta dependência brasileira da importação de fertilizantes tem ganhado espaço no debate político-estratégico, econômico e técnico-científico, principalmente em um cenário mundial desafiador para se manter sobrevivência e soberania, cuidados nacionais provocados pela pandemia de Covid-19 e pelo conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia, que impactaram fortemente o comércio internacional.

Segundo Luiz Rangel – representante do MAPA no debate que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado promoveu no dia 24 de maio de 2022 – a dependência externa de fertilizantes, que já era preocupante, começou a se tornar mais séria em 2021, devido às sanções ocidentais contra a Bielorrússia, de onde o Brasil estava importando ~ 19 % de fertilizantes. A situação piorou em 2022 a partir das sanções contra a Rússia, de onde o Brasil importa ~ 23 %.

Diante desse cenário desafiador, não só do ponto de vista político-estratégico e econômico, mas também fortemente técnico-científico, o governo federal lançou em março de 2022, o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), que tem como objetivo principal reduzir a dependência das importações de insumos agrícolas essenciais até 2050 (meta de diminuição para 50 %). Isso tudo tem provocado novas pesquisas ou novos olhares científicos nas áreas de conhecimento ligadas a agrominerais-fertilizantes. E se o objetivo principal é reduzir a dependência das importações, o uso de fertilizantes alternativos em substituição de parte dos chamados fertilizantes químicos pode ser uma boa opção; assim como, o emprego de condicionadores de solo mais eficientes, capazes de diminuir o consumo de fertilizantes por meio do aumento de rendimento, isto é, pela diminuição das perdas que, de forma geral, são demasiadas.

Dentre os benefícios, o percentual de uso de fertilizantes e/ou condicionadores alternativos derivados de resíduos, tais como: pó de rochas, cinzas, precipitados de águas residuais, trocadores iônicos e adsorventes, auxiliará também para a diminuição de impactos ambientais, uma vez que contribuem para as políticas de zero resíduos e menor consumo de combustíveis fósseis, quando esses alternativos são zoneados para uso em raios de pequenas distâncias.

E o que isso significa do ponto de vista da sustentabilidade? Diminuição de passivos ambientais e a prática da logística verde e da economia circular.

E do ponto de vista técnico-científico? Soluções regionais, aprimoramento da ciência nacional, com desenvolvimento de novos processos e produtos e transferência de tecnologia.

Neste contexto, projetou-se o presente número especial sobre o tema “Agrominerais”, no Boletim do Museu de Geociências da Amazônia (BOMGEAM), o qual traz 7 publicações, a maioria sobre pesquisas em andamento na UFPA. Espera-se, com essa modalidade de divulgação temática, contribuir para a disseminação do conhecimento científico nesta área, estimulando novos trabalhos e o interesse da sociedade em tema de tamanha relevância.

EDITORIAL

Estimados leitores do BOMGEAM,

É com grata satisfação que após o lançamento do número 1 de 2023 do BOMGEAM (https://gmga.com.br/categoria/bomgeam/ano-10-2023-numero-1-agrominerais/) dedicado aos AGROMINERAIS publicamos o número 2 contemplando as atividades da II ESCUELA DE CAMPO DEL PRECÁMBRICO BOLIVIANO. Este é o segundo número do BOMGEAM dedicado a Bolívia. O primeiro ocorreu em março de 2017 (https://gmga.com.br/categoria/bomgeam/ano-4-2017-numero-1/) dedicado a geologia deste País encantador. Nele contamos então com contribuições de nosso amigo, o memorável mineralogista Herbert Pöllmann, que nos deixou prematuramente em 6.05.2022. A ele também dedicamos um número do BOMGEAM (https://gmga.com.br/categoria/bomgeam/ano-9-2022-special-issue-on-herbert/).

A II ESCUELA DE CAMPO DEL PRECÁMBRICO BOLIVIANO é uma nobre iniciativa do COLEGIO DE GEOLOGOS DE BOLIVIA FILIAL DE SANTA CRUZ sob a cativante liderança do Msc Geólogo German Uzquiano Espinoza, presidente del Comité Organizador da mesma. Eu tive a oportunidade e o prazer de participar integralmente do referido evento com o apoio financeiro do CNPQ (Processo 442871/2018-0). Foi realmente uma chance de aprendizado e compartilhamento de conhecimento geológico, mineralógico, bem como de camaradagem e socialização.  No presente número é apresentado todo o transcurso das atividades de campo, bem como o atual conhecimento geológico, mineralógico e das principais mineralizações do Pré-cambriano da Bolívia visitadas durante a II ESCUELA DE CAMPO. Ao final é disponibilizada uma série de imagens retratando os vários momentos dos trabalhos, exposições geológicas, de apreciação da natureza, dos costumes, dos pernoites e da vida social da equipe.

O conteúdo do documento total, seja texto e ilustrações, são de inteira responsabilidade dos autores citados ao longo dele, e não foi submetido à apreciação de revisores tanto no conteúdo, quanto nas correções ortográficas e construções gramaticais do idioma dominante, o espanhol. O documento também não segue as normas fundamentais do BOMGEAM, embora tenhamos insistidos junto ao organizador geral, MsC geólogo German Uzquiano. Consideramos uma situação excepcional, tendo em vista a exiguidade do tempo, pois o documento foi entregue muito além do prazo estabelecido. Mas considerando a importância do documento para a comunidade geológica e o empenho dos diversos autores, com inúmeros afazeres distintos, achou-se oportuno publicar essa nobre contribuição dos colegas da geologia da Bolívia e seus encantados estudantes. Eles estão de parabéns por tão nobre iniciativa e a equipe do BOMGEAM se orgulha de poder divulgar essa rica atividade.

Também aproveitamos para publicar o roteiro praticamente final de nossa próxima VIAGEM PITORESCA PELO SERTÃO sob a cuidadosa organização do geólogo Milson Xavier, um amante da “geologia” e das pitorescas. Parabéns, Milson! O GMGA agradece todo o seu empenho. Convidamos a quem queira participar da referida PITORESCA PELO SERTÃO, a inscrever-se até 15.09.2023 pelos seguintes e-mails: milsonest@gmail.com ou marcondeslc@gmail.com.

 

Nesta oportunidade lembramos de alguns eventos geológicos próximos:

17º. SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA (SGA) a realizar-se em Santarém, Pará (http://sigeventos.ufopa.edu.br/evento/1SGA2023)

EXPOSIBRAM 2023 a realizar em Belém, de 29 a 31.08.2023 (https://exposibram2023.ibram.org.br/?utm_source=googlesearch&utm_medium=cpc&utm_campaign=exposibram2023&gclid=Cj0KCQjw_O2lBhCFARIsAB0E8B_1S_FB-ZE7vMZ7O9fd-vARRHVxHZgxnX2wmCbmlxCF-9DKYMpgyvEaAsbzEALw_wcB)

V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE METALOGENIA, 1 a 4.10.2023, Gramado-RS (https://www.sbm2023.com.br/)

29º. SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DO NORDESTE, 12 a 15.11.2023, em Campina Grande (PB) (https://www.geologiadonordeste.com.br/2023/).

XXV CONGRESO GEOLÓGICO BOLIVIANO
TARIJA – BOLIVIA, 16 – 20 DE OCTUBRE DE 2023
“BODAS DE PLATA DE LOS CONGRESOS DE GEOLOGÍA EN BOLIVIA, APOYANDO EL DESARROLLO DE NUESTRO PAÍS”. e-mail: cogebo2016@gmail.com, https://colgeobol.com

 

Boa leitura e sucessos a todos nós,

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

EDITORIAL

Estimados leitores do BOMGEAM,

Estamos felizes em lançar o número 3 de 10 (2023) do BOMGEAM logo após aquele dedicado à II ESCUELA DE CAMPO DEL PRECÁMBRICO BOLIVIANO.

São cinco artigos: o primeiro é produto de pesquisas escolares envolvendo pesquisadores de química e geólogo, com o objetivo de despertar o interesse das crianças pelas descobertas da ciência química. O segundo se ocupa com a qualidade das águas de poços tipo amazonas no distrito de Icoaraci, município de Belém, face a falta de infraestrutura sanitária na área. O terceiro dedica-se as propriedades mecânicas e absorção de água de um compósito cimentício com adição de polímeros superabsorventes desenvolvidos por pesquisadores do IFPA e da FACI. O quarto artigo, é um laborioso trabalho sobre Relações entre densidade relativa e dureza em alguns grupos de minerais isoestruturais, polimórficos e de séries isomórficas (de soluções sólidas), fruto de longa pesquisa realizada pelo autor. O quinto e sexto artigos tratam sobre o vidro vulcânico, a obsidiana, coletada na ilha de São Miguel, no Arquipélago de Açores, Portugal, uma região vulcânica sub-ativa, com fumarola, gases sulfurosos, águas termais, e tremores de terra com frequência, encobertos por linda paisagem verde, e campos férteis para agricultura e criação de gado leiteiro. É um fruto de uma recente e inesquecível viagem realizada pelo signatário, sob a recepção carinhosa do belo casal Susana e Dario. O artigo está em versão inglesa e portuguesa (de Portugal).

E finalmente cabe informar aos nossos leitores que realizamos com sucesso conforme a programação divulgada nos dois últimos números do BOMGEAM, a nossa PITORESCA PELO SERTÃO, que foi minuciosamente organizada pelo pitoresco Milon Xavier. Além dele, participaram Moacir Macambira, Rubens Kautzmann, Luiz Cláudio Lima e o editor deste Boletim. Foi uma viagem rica, muito rica, inesquecível, de grande aprendizado. Fomos muito bem recebidos em casas, fazendas, empresas, praias, museus, restaurantes e hotéis. Sem qualquer incidente. Inclusive chegamos ao Centro Gemológico do Nordeste e fomos recebidos pelo prof. Dr. Reinhard Wegner, sempre muito empolgado e contundente. E conhecemos também o Museu da Casa Milson (MCM), a ser inaugurado brevemente em 2024 em Aracati-CE.

Pretendemos em breve lançar um número do Bomgeam dedicado à PITORESCA PELO SERTÃO. Aguardem. Não demora.

Lembramos que em maio do próximo ano temos o especial evento sobre MINERAÇÃO: SIMEXMIN Brazilian Symposium on Mineral Exploration, em Ouro Preto-MG, de 19 a 22.-5.2023.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo para TODOS NÓS!

 

 

Boa leitura e sucessos a todos nós,

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

EDITORIAL

Estimados leitores do BOMGEAM,

É com grata satisfação que iniciamos a edição 11 (2024) do BOMGEAM com o número 1 dedicado à viagem PITORESCA PELO SERTÃO, realizada no período de 5 a 12 de novembro de 2023 sob a magistral organização do pitoresco Milson Xavier. Esse número se faz constituir de um Álbum fotográfico acompanhado de textos curtos, além de quatro outras contribuições com distintos pontos de abordagem dos pitorescos participantes. Acreditamos que esse material seja de real importância para os nossos atuais leitores bem como aos novos que certamente virão, ao abordar uma região histórica muito importante do Brasil, com forte impacto na evolução cultural do povo brasileiro, além de sua riqueza econômica, incluindo a mineral. Colhemos experiências fantásticas, inesquecíveis e por isso recomendamos a todos, que ainda não a conhecem, a desfrutarem da riqueza cultural e histórica do sertão do Brasil. Vale ressaltar que tem abordagem mineralógica histórica e atual, e com forte elo à história da Geologia da Universidade Federal do Pará, através da mina de scheelita de Brejuí, em Currais Novos no Rio Grande do Norte em especial para os geólogos aí formados nos anos 1970, e muitos outros dos anos 2000, em que parte da região serviu de laboratório de atividade de campo.

 

Com este número estamos cumprindo com a nossa promessa feita no número anterior de lançarmos em breve um número sobre a PITORESCA PELO SERTÃO.

Mais uma vez viemos lembrar que em maio deste ano teremos o já tradicional evento sobre MINERAÇÃO NO BRASIL, o SIMEXMIN 2024 (Brazilian Symposium on Mineral Exploration), em Ouro Preto-MG, de 19 a 22.05.2024 (https://simexmin.org.br/2024/).

Ao longo da edição 11 (2024) pretendemos divulgar os resultados que ainda não foram publicados de dois grandes projetos apoiados pelo CNPQ que realizamos há quase duas décadas atrás sobre a Geologia, geoquímica das águas de rios e lagos, e fertilidade dos sedimentos de praias (barras em pontais) atuais do Estado do Acre, quando participaram mestrandos e graduandos de geologia, geografia e química. Aguardem, vale a pena conferir.

A todos nós, um profícuo ano de 2024, em que a liberdade e o respeito prevaleçam sobre todos e sobretudo.

Boa leitura e sucessos a todos nós,

Marcondes Lima da Costa

Editor-Chefe do BOMGEAM

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