05 – O BALUARTE E O CONVENTO DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS EM BELÉM DO PARÁ: IMPLANTAÇÃO URBANA E CONSTRUÇÃO.

Ano 05 (2018) - Número 02 Artigos

 10.31419/ISSN.2594-942X.v52018i2a5CO

 

 

Cauê Oliveira 1, Roseane da Conceição Costa Norat 2, Marcondes Lima da Costa 3.

 

1 Belém, Pará, LACORE/FAU/ITEC/UFPA, Brasil, e-mail: caueosilva@gmail.com

2 Belém, Pará, LACORE/FAU/ITEC/UFPA, Brasil, e-mail: rosenorat@gmail.com

3 Belém, Pará, GMGA/IG/UFPA, Brasil, e-mail: marcondeslc@gmail.com

 

ABSTRACT

The city of Belém of Pará has origins in 1616 from the construction of the Castelo’s Fortress. The original site suffered profound changes and the architectural structures established in these areas had their occupational contexts modified for instance of the demolition of the Bulwark Nossa Senhora das Mercês, also called São Pedro Nolasco Fort, and the construction of Port of Belém. This article aims to analyze the changes that occurred in the superficial urban morphology in the context of correlation of the bulwark and the Mercedários’ Convent from the analysis of the historical iconography of the 17th, 18th and 19th centuries confronting the site in present time. The results confirm the construction of the fort on a beach in the river waterfront of Guajará’s Bay and the changes of the landscape transformed by successive landfills that resulted in a lack of context and understanding of the ruins that remained of the fort and connection with mainland and the convent that bordered the bay. The first occupied lands were those considered firm and characterized by sedimentary rocks Ferruginizadas and Lateritizadas of the Barreiras Group whose cliff is no longer observed today. With these conclusions it is possible to understand the urban geomorphology and its transformations and impacts on the apprehension of the missing monuments and the remnants in the cultural landscape in Belém of Pará.

Keywords: Urban Landscape; Barreiras Group; Architectural Heritage.

 

INTRODUÇÃO

O sistema colonizador português era baseado na consolidação econômica, religiosa e militar. No caso da região amazônica, a cidade de Belém, no estado do Pará, foi fundada pelos portugueses em uma localização estratégica visando à fixação do poderio lusitano e ampliação de sua área de controle, a partir da estrutura do Forte do Castelo em 1616. O terreno era elevado e firme localiza-se na confluência do Rio Guamá com a Baía do Guajará.

Gradativamente, a cidade consolidou-se, crescendo na direção leste resultando no primeiro núcleo chamado “Cidade”, atual Cidade Velha. Posteriormente, ultrapassando o Igarapé do Piry, seria estabelecido o segundo núcleo de expansão que resultaria no bairro da Campina (Sobral 1986; Sarges 2000; Baena 2004; Meira Filho 2015).

Até o final do século XVII, a expansão processou-se por meio de doações de terras a colonos portugueses e ordens religiosas. No segundo eixo, foram os religiosos da Ordem dos Capuchos de Santo Antônio os primeiros estabelecidos levando ao surgimento das Ruas dos Mercadores e da Cadeia, atuais Ruas João Alfredo e Santo Antônio (Sarges 2000).

A ordem dos Mercedários, também foi convidada a pedido de Pedro Teixeira, em uma viagem a Quito, local de atuação dos religiosos espanhóis, para fundar um convento próprio em Belém no ano de 1639 (Sobral 1986).

São resultados dessa incursão a Igreja e o Convento dos Mercedários (1640) e posteriormente a elevação de um pequeno forte chamado de Baluarte Nossa Senhora das Mercês (1665), também conhecido como Forte São Pedro Nolasco, em alusão ao santo fundador da “Ordem Real, Celestial e Militar de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos”, ou simplesmente, como “Ordem de Nossa Senhora das Mercês”. Devido à correlação do tema quanto aos monumentos abordados, optou-se pela primeira nomenclatura para se referir à fortificação.

A construção inicial dos mercedários, a partir de 1640, decorre de uma estrutura em taipa destinada a hospício com ermida. Em 1748 teve início a edificação da Igreja das Mercês seguindo projeto de autoria de Pedro Luzardo (Derenji & Derenji 2009). Posteriormente há alusões quanto e atuação do arquiteto italiano Antônio Landi nesta obra, porém sem comprovações, apesar de lhes serem atribuídos alguns elementos como púlpitos e retábulo por suas características formais (Oliveira 1999; Derenji & Derenji 2009).

A igreja em alvenaria de pedra e tijolos argamassada com barro e cal tem a única fachada curvilínea do período colonial em Belém. Apesar da inovadora proposta da fachada, não há comprovação de que esta se deva ao celebrado arquiteto italiano. Contudo, Derenji e Derenji (2009) alertam para o fato da parede interna da fachada não seguir a convexidade externa, que pode indicar uma possível frontaria retilínea anterior a atual.

Em 1978, um grande incêndio destruiu o convento, recuperado após ampla intervenção em 1987. Na atualidade o Convento dos Mercedários foi cedido à Universidade Federal do Pará e abrigará um núcleo avançado voltado para as ciências da preservação do patrimônio cultural e atividades de ensino, pesquisa e extensão.

No contexto de implantação dessas estruturas na paisagem urbana de Belém, observa-se que tanto o Convento quanto a Igreja eram voltados para o Largo das Mercês, atual Praça Visconde do Rio Branco, enquanto suas fachadas posteriores margeavam a baía do Guajará. Ao fundo da igreja, instalado na faixa da praia, erguia-se o Baluarte, o qual cooperava na defesa da cidade. Este forte era ligado ao continente por meio de uma ponte. Alvo de combates durante a Cabanagem, sua demolição foi autorizada em 1842 para permitir a construção do porto de Belém (Vianna 1905; Reis 1956; Barreto 2010; Meira Filho 2015; Norat & Costa 2016).

Deste Baluarte restam apenas suas fundações consolidadas, após pesquisas arqueológicas empreendidas inicialmente na década de 1990 e posteriormente quando das obras do projeto Estação das Docas (2000). Hoje sua correlação com o Convento, não é mais percebida.

Neste contexto, o objetivo deste artigo é apresentar a correlação do Baluarte e do Convento dos Mercedários a partir da análise da iconografia histórica dos séculos XVII, XVIII e XIX confrontando ao sítio de implantação na atualidade, observando as modificações ocorridas na morfologia superficial urbana nesta área da cidade de Belém/PA.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais desta pesquisa são os mapas históricos da cidade de Belém elaborados nos séculos XVII (manuscrito encontrado no Algemeen Rijksarchief, Haia, 1640), XVIII (desenho de Gaspar João Geraldo de Gronsfeld, 1780) e XIX (Planta da Cidade de Belém do Gram-Para de E. Compton, de 1881), com enfoque nas estruturas do Baluarte e do Convento de Nossa Senhora das Mercês, confrontando com a paisagem atual a partir de análises in loco que permitem aferir as alterações de contexto geomorfológicos do local.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O crescimento urbano da cidade Belém/PA, desde sua origem, tem como principal desafio a superação dos obstáculos naturais do sítio em que se estabeleceu o povoamento. Assim que a escolha do sítio para a implantação do Forte do Castelo em 1616 buscava, além da excelente posição de vigilância, terrenos firmes que permitissem o acampamento duradouro e seguro dos colonizadores.

Na planta de Belém de origem holandesa datada de 1640 observam-se o Forte do Castelo e o primeiro núcleo de expansão (Cidade) consolidado, enquanto que após um braço de igarapé denominado Piry, iniciara-se, ainda de forma esparsa, a ocupação do segundo eixo de expansão da cidade (Campina). O caminho da Rua dos Mercadores (atual Rua João Alfredo) e a área que seria implantado o Largo, Igreja e Convento dos Mercedários, seguindo adiante até o convento dos capuchos de Santo Antônio, que corresponde à atual Rua Santo Antônio (Figura 1a).

É possível reconhecer nesse desenho a praia que margeia a base da falésia, indicada por uma franja branca. Sobre ela, blocos isolados admitidos de crostas lateríticas ferruginosas, por analogia com feições similares encontradas em várias orlas com falésia no atual município de Belém (Figuras 1a e 1b).

A localização junto à falésia e os problemas de instabilidade no terreno devem ter exigido providências de contenção, que nesta imagem podem ser associados aos possíveis blocos de crostas lateríticas que parecem ter sido empregados como diques para conter a erosão das marés da baía de Guajará (Figura 1b). Por comparação com os mapas mais recentes e análises in loco, constata-se que essas falésias foram aterradas quando da necessidade de ampliar a área em frente ao Convento e fundos da Igreja das Mercês, que gradualmente foi assumindo a condição de passeio e porto. Nota-se claramente a falésia limite do terreno original, hoje aterrada pela zona portuária e vias criadas além desta zona (Figura 1b).

É possível que entre as casas e o limite da orla houvesse uma faixa verde representada pela cor cinza esverdeada da imagem (Figuras 1a e 1b). A estrutura edificada maior e cercada, destacando-se das demais edificações, deve corresponder ao hospício com ermida (Derenji & Derenji 2009), da primeira edificação dos mercedários (1640) tendo à frente um espaço amplo que aparece com duas árvores que corresponde ao Largo das Mercês atual Praça Visconde do Rio Branco (Figura 1b).

 

Figura 1. (a) Planta de Belém de 1640 mostrando os dois primeiros núcleos de crescimento da cidade, sendo à direita a “Cidade” consolidada e à esquerda, a “Campina” iniciando sua ocupação; (b) ampliação da área em que se observa a primeira estrutura dos Mercedários (hospício e ermida) e o largo em frente, além de aspectos da geomorfologia superficial do terreno, como a falésia e praia antes do aterramento dessas áreas.
Fonte: Reis Filho 2000, adaptada.

 

Esta topografia original hoje não é percebida na paisagem urbana, exceto pela diferença acentuada de nível entre a Rua Nova do Imperador (hoje Boulevard Castilhos França) e as vias transversais em aclive que levam às Ruas 15 de novembro e Gaspar Viana (Matos et al. 2015).

Quase um século e meio após, na Planta da Cidade do Pará de 1780, por Gaspar João Geraldo de Gronsfeld (Figura 2a), já se vê o bairro da Campina consolidado incluindo o Baluarte Nossa Senhora das Mercês bem como a Igreja das Mercês e duas alas do convento que estavam edificadas, entretanto em configuração diversa da atual conforme destacado no pormenor e na legenda da Figura 2b. Contudo, há uma aparente redução do terreno em relação à planta de 1640, o que reforça a ideia de persistência dos problemas erosionais decorrentes das marés.

 

Figura 2. (a) Detalhe da Planta da Cidade do Pará de 1780 por Gaspar João Geraldo de Gronsfeld quando tanto a Cidade como a Campina já estavam consolidadas. (b) Pormenor da área do Baluarte e do Convento e Igreja das Mercês margeando a falésia, com aparente redução do terreno em relação à planta de 1640.
Fonte: Reis Filho 2000, adaptada.

 

O Baluarte Nossa Senhora das Mercês já aparece sobre a faixa de praia da baía do Guajará, onde se vê a inscrição “baixa mar” indicando uma linha de praia (Figura 2a). Este forte era codiforme e teve demolição autorizada em 1842 sendo a área aterrada para criação do porto de Belém alterando a morfologia superficial da cidade.

Tudo indica que esse forte era acessado por uma ponte a partir da área aos fundos da Igreja e Convento dos Mercedários. Essa ligação, portando, atravessava a atual Boulevard Castilhos França.

Após anos desaparecido da paisagem urbana, foi alvo de pesquisas arqueológicas nos anos de 1990 e durante as obras do conjunto turístico gastronômico da Estação das Docas no ano 2000, quando foi redescoberto e suas bases tratadas, consolidadas e integradas ao anfiteatro do complexo. Contudo, a correlação do Baluarte com o Convento não é mais percebida.

A partir da análise dessas duas plantas dos séculos XVII e XVIII e com base nas análises de campo, observa-se que a superação dos obstáculos para o avanço da cidade resultou em transformações significativas da paisagem, porém a escolha para a implantação das primeiras estruturas decaiu em porção de terrenos firmes formados por rochas lateríticas imaturas derivadas de sedimentos plio-pleistocênicos das Formações Barreiras (Costa 1991).

A região de Belém é caracterizada por unidades litoestratigráficas argilo-arenosas e areno-argilosas de épocas mioceno-pliocênicas oriundas de fatores tectono-estruturais (falhas normais e transcorrentes) (Igreja et al. 1990; Rossetti 2001; Araújo 2013). Os sedimentos Pós-Barreiras e da Unidade Cobertura Detrítica-Laterítica, associados aos perfis lateríticos e sedimentos inconsolidados recobertos por latossolos amarelos gerados por processos intempéricos sobrepostos aos sedimentos siliciclásticos do Grupo Barreiras (Oliveira 2011; Matos et al. 2015).

As tipologias geomorfológicas nesta área são apresentadas por Araújo (2013) destacando-se as feições do relevo em: (a) Tabuleiro: terrenos mais antigos e cotas mais elevadas entre 15-30m; (b) Terraço: formando antigas planícies de inundação entre 5-15m e (c) Planícies: depósitos fluviais recentes (holocênicas), com cotas de até 5m (Figura 3a).

Comparativamente com a “Planta da Cidade de Belém do Gram-Para” de 1881, levantada por Edmund Compton, logo após o aterramento da faixa de praia para a construção das Docas da Companhia Port of Pará, vê-se claramente as cotas de nível do terreno original e a área aterrada sucessivamente, alterando profundamente a geomorfologia superficial da cidade neste contexto e já sem o Baluarte Nossa Senhora das Mercês (Figura 3b).

 

Figura 3. (a) Parte do Mapa Geomorfológico da porção sul da cidade de Belém (PA) destacando a área de implantação do Baluarte e do Convento Nossa Senhora das Mercês e as feições do relevo da cidade; (b)
Fonte: (a) Araújo 2013 (modificada), (b) Compton 1881 (modificada).

 

No que tange aos aspectos construtivos do Convento dos Mercedários, assim como nas estruturas remanescentes das bases do Baluarte, as estruturas pretéritas são predominantemente em alvenaria de rochas argamassadas.

Parte das espessas estruturas das fundações do Convento de uma das áreas mais antigas dessa construção (ver Figura 2b), correspondente à ala voltada para a atual Rua Gaspar Viana, apresenta diferença significativa da cota interna em relação ao nível exterior da via, estando hoje exposta no ambiente destinado ao Auditório (Figura 3a).

 

Figura 4. (a) Vista das fundações aparentes em alvenaria de pedra argamassada no auditório do Convento dos Mercedários; (b) Detalhe das rochas (arenitos ferruginizados) e eflorescência salina nas fundações que ficam abaixo da Rua Gaspar Viana, em ambiente que foi climatizado.
Fotos: Cauê Oliveira, 2018.

 

Essas fundações são executadas com blocos de rochas do contexto geológico amazônico, predominantemente em arenitos ferruginizados. Sem a camada de reboco, expostas em ambiente climatizado internamente e com a face externa abaixo da cota da rua, ou seja, em contato direto com o solo, estas paredes apresentam alta concentração de eflorescência salina (Figura 3b), indicando que devem ser adotadas estratégias que visem minimizar os impactos decorrentes dessa reação química gerando a deterioração progressiva dos materiais.

 

CONCLUSÃO

A alteração superficial da morfologia urbana de Belém na área de pesquisa é comprovada pelas plantas históricas e vestígios das bases do Baluarte Nossa Senhora das Mercês, originalmente assente sobre a praia e cercado pela baía do Guajará. A correlação deste baluarte com o Convento dos Mercedários só é possível aferir por meio da documentação histórica já que na atualidade não mais existe conexão entre os mesmos. Diferenças de contornos nas plantas de 1640 e 1780, antes dos sucessivos aterramentos que alteraram a paisagem original encobrindo a falésia e a praia, possivelmente decorrem da atividade erosional da maré às proximidades da atual feira do Ver-o-Peso (área aterrada próxima ao Conjunto dos Mercedários). A diferença de nível entre a Av. Boulevard Castilho França e Rua Gaspar Viana, observadas nos aclives das vias transversais é refletida nas fachadas e desníveis internos do Convento dos Mercedários e representam também o crescimento da construção em consonância à ocupação dos terrenos na orla. No campo da conservação, notam-se alterações das condições ambientais no interior da construção, com a remoção da umidade do ar por meio mecânico (climatização artificial), o que alterou o equilíbrio físico químico dos materiais e o ambiente, resultando em eflorescência salina identificada no Auditório do Conjunto dos Mercedários.

 

AGRADECIMENTOS

À Pro-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação/PROPESP/UFPA, por meio do EDITAL 05/2017 – PRODOUTOR/PIBIC e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPQ pelo apoio às pesquisas da segunda autora e pela concessão de bolsa de produtividade ao terceiro autor.

 

REFERÊNCIAS

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 10.31419/ISSN.2594-942X.v52018i2a5CO