Ano 03 (2016) - Número 02 Notícias
Professor Marcondes Lima da Costa.
O Prof. Dr. Herbert da Universidade Halle, um especialista e amante da mineralogia, que tem no Brasil a sua segunda Terra querida, esteve em Belém recentemente (9 a 13.06.2016), em visita ao professor Marcondes e com o objetivo de rever a mina de estanho do Pitinga, no município de Presidente Figueiredo, estado do Amazonas, pela segunda vez. A primeira ocorreu em 2003 como parte de excursões do Simpósio de Geologia da Amazônia, realizado em Manaus. O professor organizou a referida visita, que contou com o apoio total e incondicional do Dr. Itamar Dutra Pereira de Resende, diretor-presidente da Mineração Taboca S/A e do Dr. Mauricio D. M. Garcia, coordenador de geologia desta companhia. Antes da viagem ao Pitinga, o professor Herbert esteve em Salinópolis, onde se hospedou no hotel Concha do Mar, de propriedade da família Negrão, que tem no seu filho Leonardo Boiadeiro Negrão, um digno representante, como aluno de graduação, mestrado, quiçá de doutorado dos professores Marcondes e Herbert. Na oportunidade viu o oceano Atlântico a partir da Amazônia, o calcário da Formação Pirabas e ainda as areias brancas dos espodossolos da região nordeste do Pará. Infelizmente com esta programação não lhe foi possível rever a minha querida Baía do Sol, mais precisamente apreciar a rede na varanda de minha casa no “Forest Seringal Andiroba. “Es war wirklich schade!”
Já na segunda-feira, dia 13.06.2016, partimos para a Mina de Estanho e Nióbio-Tântalo do Pitinga, município de Presidente Figueiredo, Amazonas. Entramos a cava única dentro do minério de rocha sã, apogranito e granito de borda vermelho, mineralizados em cassiterita, columbita-tantalita, pirocloro, torita, criolita e xenotima, que estão associados com muita albita, riebeckita e quartzo. O raro mineral genthelvita – (Zn,Fe,Mn)4Be3Si3O12S, aqui é relativamente frente em veios pegmatíticos com riebeckita. Aqui foram encontrados e descritos dois minerais novos: waimirita, YF3 e atroarita, AlF3. Recomenda-se a leitura do excelente trabalho de Artur Cezar Basto Neto e colaboradores “A jazida de criolita do Pitinga (Amazonas)” disponível em http://www.adimb.com.br/publicacoes_amazonia/Indice/Cap_VIII.pdf.