Ano 03 (2016) - Número 02 Notícias
Estive no período de 01.07 a 11.07.2016 na Alemanha. Como sempre foi um voo longo: Belém-Brasília-São Paulo-Zürich-Nürnberg-Frankfurt-São Paulo-Belém (companhias aéreas Gol, Swiss, Austrian, Lufthansa), de 30.06 a 12.07.2016. No dia 2.07.2016 participei da grande festa de aniversário dos 60 aninhos do grande amigo de longos tempos atrás, Prof. Dr. Herbert Pöllmann, são 37 anos de coleguismo e amizade. Foi no Gasthof Landgasthof zu Popp em Fürth. A festa iniciou às 17h30minh desse dia e se estendeu até às 03h30min do dia seguinte e incluiu quase 3 horas do jogo de futebol Alemanha vs Itália, decido nos pênaltis a favor da Alemanha no 17º. Chute de penalidade máxima. Foi doloroso. Fiz uma apresentação com 110 slides (4 segundos para cada um) e ainda dois painéis abrangendo os nossos 37 anos de companheirismo, pesquisa e de formação de recursos humanos junto a Universidade Erlangen e posteriormente a de Halle an der Saale. O espaço estava muito bem decorado, de alto e bom gosto, com flores, com minerais, cada participante tinha um exemplar mineralógico sobre a mesa para sua própria coleção. O meu foi uma drusa de ametista exótica. Johan, filho de Jürgen Göske e esposa Gundi, se deliciou com cristais de rubelita.
Em seguida fomos para o Institut für Geowissenschaften und Geographie da Martin-Luther-Universität Halle-Wittenberg, em Halle an der Saale, onde permaneci até o dia 8.07.2016, quando discutimos o andamento do pré-projeto EMPERORS, as publicações sobre Belterra Clay Rietveld Mineralogy, Automated electron diffraction tomography on nanoanatase from bauxite clay cover, F-wavellit from Bonito e também a amostragem e o envio de grande volume de Belterra Clay para experimento visando o desenvolvimento de cimento de baixa emissão de CO2. Seguimos então para Niederbayern, até Eschberg, para rever o Museu Particular da família Pöllmann, mais conhecido como “Mausoleum für Mineralien”. É uma coleção fantástica de minerais, coletados e adquiridos pelo Prof. Dr. Herbert Pöllmann, começada quando era um jovem escolar, que está ainda em “construção” até os dias atuais. Pessoalmente compartilhei essa fantástica aventura e obra prima, tanto em inúmeras viagens no Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, e ainda pela Europa e outros países conhecendo minas, depósitos, feiras de minerais e museus. Exigi, é isso mesmo, exigi, do Herbert uma nova visita a Eschberg para conhecer as novidades, que são sempre muitas, gratificantes e grandiosas.