07 – CARLOTTA JOAQUINA MAURY: UMA VIDA DEDICADA À CIÊNCIA

Ano 07 (2020) – Número 02 Artigos

 10.31419/ISSN.2594-942X.v72020i2a7RSN

 

 

Rosemery da Silva Nascimento¹; Gabriela Lais de Sales Sarges²

¹Tutora do Grupo PET-Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, rsn@ufpa.br

²Estudante de graduação em Geologia e bolsista da Grupo PET-Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, gabisarges@hotmail.com

 

ABSTRACT

This article is a remote teaching activity within de PET-Geology Group (UFPA) and presents a summary of Carlotta Joaquina Maury’s academic professional career and their scientific contribution to the pioneering studies of the Pirabas Formation. Carlotta Joaquina Maury (1874-1938), who was recognized as the first woman to work with paleontology in Brazil.  Despite all adversities she was a consulting paleontologist and stratigrapher to Royal Dutch Shell’s Venezuela Division and one of the official paleontologists the Geological and Mineralogical Service of Brazil. In 1925, she published “Tertiary Fossils from Brazil with Description News Cretacean Forms” where she described numerous species of mollusks from the northeastern coast of Brazil, performing the stratigraphic correlation of these faunas with similar faunas of the Caribbean and Gulf of Mexico. Carlotta Joaquina Maury was fellow of the Geological Society of America, American Geographical Society and of the Brazilian Academy of Sciences. An admirable woman ahead of her time.

Keywords: Paleontologist, Scientific women, Pirabas Formation.

 

1-INTRODUÇÃO

O Programa de Educação Tutorial-PET (convênio UFPA/MEC) tem como um de seus objetivos propiciar ao estudante vinculado ao programa, experiências acadêmicas que não estejam previstas no desenho curricular do seu curso de graduação. Mas, no início do ano letivo de 2020 deparou com a pandemia do COVID-19, seguida de “lockdown”, atingindo os professores tutores  do programa e seus alunos que tiveram que buscar soluções para alcançar os objetivos previstos para o ano letivo de 2020,  e desta forma atender em parte o programa frente as limitações (distanciamento social e acessos aos espaços da universidade) imposta pela pandemia. Para o PET-Geologia não foi diferente e criar atividades remotas para os estudantes que tratassem de levantamento bibliográfico, foi uma solução prática e efetiva para o período letivo que se iniciava. Contudo, havia a necessidade de antes fazer um levantamento entre os estudantes do grupo, de quais as temáticas que poderiam ser desenvolvidas em atividades remotas. Entre as diferentes propostas neste levantamento, surgiu a ideia de fazer um estudo revisão bibliográfica sobre a Formação Pirabas, importante sítio paleontológico no estado do Pará, considerando que uma das estudantes do grupo, Gabriela Sarges, deveria ter sido a monitora da disciplina de Paleontologia ofertada pela Faculdade de Geologia (FAGEO-IG-UFPA) no primeiro semestre do ano letivo de 2020, caso não tivesse ocorrido a pandemia. Definiu-se então a temática da atividade que iria abordar aspectos históricos e geológicos da Formação Pirabas como atividade remota para a estudante Gabriela Sarges e se iniciou a pesquisa, mas já no início da atividade a figura de Carlotta Joaquina Maury encantou a todos (Maury, 1918; Maury, 1925; Maury, 1927; Maury, 1929a; Maury, 1929b; Maury, 1930; Maury, 1934a; Maury, 1934b; Maury, 1935; Maury, 1936; Maury, 1937;  Maury, 1938; Moraes, 1938; Rosado & Rosado, 1988; Burek & Higgs, 2007; Arnold,  2009). De comum acordo, se decidiu mudar o foco da atividade remota para elaborar uma pesquisa sobre a vida e obra desta geociêntista do século passado.

Assim, este artigo apresenta um resumo das principais informações da vida pessoal e carreira profissional da norte americana Carlotta Joaquina Maury que foram levantadas durante nossa pesquisa bibliográfica em tempos de pandemia, bem como suas relações com o Brasil, em especial com o Pará e a Formação Pirabas, cujo o nome foi cunhado por ela. Uma mulher forte e admirável a frente de seu tempo que se tornou uma importante referência na paleontologia como pioneira no estudo de moluscos do Terciário da Formação Pirabas. (Ferreira et al., 1973; Costa et al., 1993; Kölbl-Ebert 2001).

 

2-MATERIAS E MÉTODOS

Os procedimentos metodológicos envolveram essencialmente levantamento bibliográfico em sites na web que apresentassem imagens, artigos científicos de periódicos eletrônicos, resumos de congressos e simpósios científicos, livros, monografias, dissertações e teses de doutorado que tratassem da vida e obra de Carlotta Joaquina Maury, bem como de aspectos históricos e geológicos da Formação Pirabas.

 

3-CARLOTTA JOAQUINA MAURY

Carlotta Joaquina Maury (Fig.1) nasceu em 6 de janeiro de 1874 em Hastings, Hudson, New York (EUA). Integrante de uma família de cientistas (John William Draper, Matthew Fontaine Maury) com descendência brasileira por parte de bisavó materna, já em sua infância recebeu grandes incentivos de seu pai, o reverendo e geógrafo amador Mytton Maury, que a colocou em contato com fósseis, rochas e plantas, despertando o interesse de sua filha pela então História Natural (Ogilvie & Harvey, 2000). Sua mãe, a senhora Virgínia Draper Maury, também incentivava seus filhos a se interessar pela ciência. Sua irmã mais velha, Antônia Maury, também investiu na vida acadêmica, tornando-se astrônoma e com contribuições importantes em sua área de atuação (Arnold, 2010; Kölbl-Ebert, 2001). Carlotta Maury era descrita pelos amigos como uma pessoa de espírito livre, com personalidade marcante e enérgica. Assim como os seus outros três irmãos mais velhos, Maury teve uma educação básica primorosa, aprendendo muito cedo noções básicas de matemática, ciência e idiomas como francês, alemão, latim e português. Em sua infância, nas costumeiras caminhadas às margens do Rio Hudson (NY), costumava coletar espécimes da fauna e flora, além de amostras de rochas, que posteriormente analisava e descrevia. Quando criança sabia identificar com facilidade as árvores da região onde morava (Ogilvie & Harvey, 2000; Arnold, 2009).

Carlotta Maury ingressou em 1892 na instituição de ensino para mulheres Radcliffe College em Cambridge, na Universidade de Columbia e concluiu seus estudos na Universidade de Cornell University (NY) em 1902, onde viria trabalhar algum tempo depois. Quando se matriculou em Cornell, Maury já tinha cursado no Radcliffe College: história, inglês, fisiologia, latim, alemão e dois cursos de francês. Em Cornell direcionou seus estudos para as ciências naturais, cursando filosofia, química, botânica, matemática e geologia (Kölbl-Ebert, 2001). Ficou com o dilema ao optar entre botânica ou geologia, cuja decisão foi tomada em setembro de 1896, quando se matriculou majoritariamente em geologia dentro da área da paleontologia. Em 1902 obteve seu título de PhD com a tese intitulada “The Marine Oligocens of the United States” (Arnold, 2009).

Em 1920, Maury iniciou sua colaboração ao Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (SGMB), em parceria com o geólogo Luciano de Moraes do SGMB, recebendo fósseis dos mais variados tipos, sendo que nesta época Maury já era conhecida por ser especialista em moluscos do Terciário. Seus estudos englobavam conhecimentos sobre os fósseis do Terciário, em especial moluscos. Contudo, dedicou parte de sua vida e carreira à docência atuando em instituições e universidades nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e na África do Sul atuou no curso em licenciatura plena (Ogilvie & Harvey, 2000; Arnold, 2009). Posteriormente, tornou-se uma grande especialista em micro fósseis e logo foi convidada para ser consultora na indústria petrolífera. Também, participou de expedições pela Venezuela e liderou outra na República Dominicana (Figs. 2 e 3), esta última rendeu trabalhos que podem ser adquiridos até os dias atuais nos sites pela web. Foi durante 20 anos consultora na área de paleontologia e estratigrafia da Royal Dutch Shell’s Venezuela Division e do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, além de ser membro titular da Geological Society of America, American Geographical Society e da Academia Brasileira de Ciências em 1937.

Maury se destacava por ser meticulosa em seu trabalho, ao receber as mais variadas amostras buscou estudá-las de forma adequada e catalogá-las usando o rigor e critérios científicos da sua época. A paleontóloga estudou e publicou assuntos variados, como a estratigrafia desde o Siluriano até o Pleistoceno, fósseis e micro fósseis. No ano de 1925, Maury publicou sua maior contribuição para a geologia brasileira, a obra intitulada “Fosseis Terciários do Brasil com Descripção de Novas Formas Cretáceas”. Nesta publicação a autora abordou a distribuição dos depósitos terciários, comparou as formações terciárias do Brasil com outras localizadas na América do Sul, analisou a fauna marinha, os fósseis terciários dos estados do Pará e Maranhão, além de correlacionar a estratigrafia dessas faunas com faunas semelhantes do Caribe e Golfo do México (Maury, 1925; Maury, 1927; Maury, 1929a; Maury, 1929b; Maury, 1930; Moraes, 1938; Rosado & Rosado, 1988; Arnold, 2009; Picanço, 2017).

Figura 1- Carlotta Joaquina Maury (1874-1938), geóloga com PhD em paleontologia, especialista nos moluscos do Terciário. (Fraternity History & More, 2020).

 

Figura 2 – Carlotta Joaquina Maury (1916) em terras da República Dominicana, local em que liderou sua própria expedição. (Arnold, 2009).

 

Figura 3 – Carlotta Joaquina Maury no laboratório de paleontologia em Cornell (NY) em 1902, onde atuou como professora assistente e realizou descrições e classificações de amostras com conteúdo fósseis das mais variadas partes do mundo. (Arnold, 2009).

 

Carlotta e sua irmã Antônia Maury não constituíram família, e se dedicaram exclusivamente à carreira profissional e à ciência. Infelizmente, em 1937, Carlotta foi diagnosticada com câncer que lhe abateu fortemente, mas apaixonada pela ciência e seu trabalho, publicou e produziu até seus últimos dias de vida, sendo seu último trabalho intitulado “Argilas fossilíferas do Plioceno do Território do Acre” em parceria com o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. Maury acabou falecendo no dia 3 de janeiro de 1938 em decorrência do mal que a abateu, próximo de seu sexagésimo quarto aniversário. A artigo em português intitulado “Siluriano e Ordoviciano no Brasil” foi publicada postumamente, nele Maury defende a ideia de que os leitos do Rio Trombetas deviam ser datados como Siluriano Inferior e não Ordoviciano (Arnold, 2010).

 

4-FORMAÇÃO PIRABAS NO ESTADO DO PARÁ E OS ESTUDOS PIONEIROS

Entre os pioneiros no estudo da Formação Pirabas, está o naturalista mineiro Domingos Soares Ferreira Penna (Fig. 4), que no ano de 1876 descreveu pela primeira vez fósseis oriundos do nordeste do estado do Pará na zona fisiográfica do salgado. Os fósseis coletados nesta região foram posteriormente analisados e descritos por Charles White em 1887. Mas Domingos Penna, foi o primeiro pesquisador a investigar os calcários altamente fossilífero da região do salgado da costa paraense (Moraes, 1938; Ferreira et al., 1973; Távora et. al., 2002). Mais tarde, com amostras fornecidas pelo antigo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, Maury descreve e classifica amostras dos calcários aflorantes na foz do Rio Pirabas. Por meio do estudo e análise do conteúdo fossilífero contido nas amostras, Maury detalhou a fauna, correlacionando-as com o Mioceno Inferior e tendo em vista que a fauna reconhecida neste estudo não havia sido encontrada em qualquer outro local ao longo da extensão do território brasileiro, a não ser no foz do Rio Pirabas, Maury nomeou os calcários fossilíferos da região do salgado paraense de “Formação Pirabas” (Maury, 1925). Segundo este mesmo estudo, a Formação Pirabas seria correlata a unidades litoestratigráficas no Caribe.

Carlotta Maury dedicou boa parte de sua carreira aos estudos do Período Terciário,  seu trabalho intitulado “Fosseis Terciários do Brasil com Descripção de Novas Formas Cretáceas”, publicado no ano de 1925, é considerado a sua maior contribuição para a paleontologia do Brasil, tornando-se o ponto de partida para os trabalhos de pesquisa e dissertações de mestrado e doutorado realizados posteriormente. (Ferreira et al., 1973; Góes, 1990; Rossetti & Góes, 2004; Rossetti, 2001; Rossetti, 2006; Távora et al., 2010; Távora et al., 2014; Silva, 2015; Ferreira, 2015; Picanço, 2017).

 

Figura 4- Domingos Soares Ferreira Penna (1818-1888), naturalista e antropólogo, fundador do Museu Paraense Emílio Goeldi e o pioneiro nos estudos da fauna da Formação Pirabas. (Paleomundo, 2020).

 

Os calcários da Formação Pirabas apresentam em sua maioria tons que variam de creme claro, branco amarelado e cinza, exibindo granulometria fina a média com presença ou não de fósseis e micro fósseis que tendem a variar de acordo com a área estudada. Além disso, ressalta-se também a variação no teor de MgO e CaO encontrados nas amostras (Silva & Loewenstein, 1968). Ainda, destaca-se o fato de que a origem dos carbonatos da formação, se deu com o avanço do mar de “Pirabas”, controlado pelas falhas normais NW-SE (Costa et al., 1993; Imbiriba Júnior, 2019).

No estado do Pará, são conhecidas pelo menos três localidades em que os afloramentos da Formação Pirabas são bastante representativos e objetos de diversas pesquisas, Capanema (Mina-B17), Salinópolis (Praia do Atalaia) e São João de Pirabas (Ilha de Fortaleza). A Ilha de Fortaleza, estudada inicialmente por Domingos Penna, representa a seção-tipo da Formação Pirabas e descrita por Maury em 1925. A ilha está localizada no Município de São João de Pirabas e nela se pode identificar quatro litofáceis distintas, sendo elas: argilas laminadas, calco arenitos estratificados, calcários maciços e biocalcirruditos (Costa et al., 1993). Esses sedimentos nesta ilha exibem um rico conteúdo fossilífero, principalmente na litofáceis biocalcirrudito, sendo considerada atualmente um importante sítio paleontológico no Brasil. Os calcários apresentam elevado teor de MgO e afloram em duas localidades, Ponta do Castelo e Ponta da Fazenda, afastadas 2 km entre si. Nestas localidades as sucessões rochosas indicam paleoambientes costeiros plataformais. (Távora et. al., 2002).

Além de sua importância científica da Formação Pirabas, seu calcário é matéria prima para a produção de cimento nos Municípios de Capanema e Primavera no nordeste do estado do Pará, respectivamente pela empresa CIBRASA S/A e Votorantim. A frente de lava da mina B-17 operada pela CIBRASA, atingiu a cavidade de mais 20 metros, com excelentes exposições de calcários fossilíferos depositados em ambiente transicional a marinho raso. (Ferreira et al., 1973; Ferreira, 2015).

 

5- CONCLUÇÕES

Carlotta Joaquina Maury contribuiu de forma efetiva para a paleontologia do Brasil, especialmente no conhecimento de novas espécies de invertebrados marinhos fósseis. Seus estudos e publicações foram significativos para avançar na compreensão da estratigrafia e ambiente deposicional da Formação Pirabas no estado Pará. Até o final de sua vida colaborou com o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil. A Formação Pirabas, nomeada por ela, representa um importante sítio paleontológico no Brasil, não somente pelo seu conteúdo fossilífero abundante e diverso, mas também pela sua variedade de litofáceis carbonáticas. Ainda hoje os estudos refinados desta formação são raros e escassos, o que destaca ainda mais o pioneirismo desta geocientista que viveu em época onde poucas mulheres tinham destaque na ciência.

 

Agradecimentos

O Grupo PET-Geologia agradece ao editor do BOMGEAM do Museu de Geociências IG-UFPA, Prof. Marcondes Lima da Costa, pelo apoio e incentivo nas atividades de ensino, pesquisa e extensão do grupo, em especial neste ano letivo de 2020.  

 

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