05 – SEA GLASS E BEACH GLASS – SEU USO EM JOIAS, ARTESANATO E COLECÇÕES A PARTIR DO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES, PORTUGAL

Ano 11 (2024) – Número 4 – Fulgurites and Sea Glass Artigos

10.31419/ISSN.2594-942X.v112024i4a5SUH

 

Susana Horta

Lagoa, São Miguel Açores, Portugal

Recebido em 15.07.2024 e aceito em 03.08.2024

ABSTRACT

This work describes the nature of sea glasses and their importance as a historical asset, in the evolution of glass, decorative and even gemological artefacts and at the same time addresses their occurrence on the edge of the islands of the Azores Archipelago, in Portugal. It is a product that, at first glance, could be seen simply as rubbish, but which nowadays has an appreciable value, be it historical, gemological or for collectors.

 

O MAR E O SEA GLASS

O mar é um lugar cheio de mistérios, surpresas e riquezas. Uma das riquezas que o mar guarda são os pedaços de vidro arredondado e fosco conhecidos como sea glass.

Os genuínos sea glass, também conhecidos como vidros marinhos ou vidros do mar, são tesouros que encantam e inspiram as pessoas, pela sua beleza e simbolismo, sendo que, poderão tornar-se objectos únicos e especiais. A beleza desses vidros está na sua forma arredondada com cores vibrantes.

Os sea glass ou vidros marinhos no mar nos Açores são encontrados nas praias e nas áreas costeiras, especialmente nas ilhas de São Miguel e Terceira, e são frequentemente colhidos como lembranças pelos visitantes das ilhas. Também são utilizados na produção de joias e artesanatos locais.

Uma das razões prováveis, que poderão justificar o aparecimento de sea glass no mar dos Açores, é o facto de terem ocorrido numerosos naufrágios entre os séculos XVI e XX (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_naufrágios_ocorridos_nos_mares_dos_Açores, 2024). Outra razão que poderá justificar, ainda, o seu aparecimento, são as catástrofes naturais, como por exemplo, o furacão ocorrido em 1893 provocando grande destruição. Foi a maior tempestade de que há memória nos Açores. O furacão ao atingir o arquipélago provocou grande enchente de mar que arruinou casas, igrejas, bem como embarcações (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_de_desastres_naturais_nos_Açores, 2024). Ao recuar levou consigo lindas recordações em vidro que nos dias de hoje dá-se pelo nome de sea glass.

Quando recolhemos vidros nas praias, sea glass (Fig.1), estes poderão lembrar-nos a importância de cuidar do meio ambiente. Com essa actividade prazerosa estamos a limpá-las e a evitar que o lixo marinho prejudique a vida marinha, visto que, com consciência poderemos também aproveitar para recolher outros tipos de objectos, como por exemplo, os ilustrados nas figuras abaixo (Fig.2).

Figura 1 – Lixo marinho do mar de São Miguel Açores – Portugal. A – Espelhos de fechaduras; B – Pequeno sino; C – Pequena chapa de metal pintada de branco; D – Peças de metal rolado e amassado; E – Etiqueta de metal; F – Tubo de metal provavelmente da mão de um moinho manual; G – Pé de porcelana de uma estatueta; H – Coração de plástico; I – Pedaço de plástico. A título de escala: o objecto A tem 20 cm de diâmetro.

 

Figura 2 – Lixo marinho do mar de São Miguel Açores – Portugal, com destaque para fragmentos de metais, naturalmente após descarte, já boleados e arredondados. A título de escala: o objecto cilíndrico no canto inferior central mede cerca de 20 cm de comprimento.

 

Ao procedermos assim, recolhendo lixo marinho, certamente estamos a preservar a beleza natural do nosso planeta.

Por experiência posso referir que em São Miguel Açores nos anos 60, 70, 80, infelizmente, todo o lixo doméstico era lançado ao mar, nas margens e encostas marítimas onde havia população (Fig.3), bem como, materiais de construção que sofreram restauração de habitações e igrejas.

Por iniciativa do Governo Regional dos Açores, nos anos 90, toda a orla marítima da ilha de São Miguel Açores foi gradualmente limpa. Felizmente que a lei actual em vigor, na Região Autónoma dos Açores, proíbe esse tipo de comportamento por parte da população.

Actualmente a orla marítima, da ilha de São Miguel Açores, encontra-se toda limpa de lixo doméstico e de lixo de reconstruções, havendo algumas situações pontuais devido a intempéries ou mão humana desprovida de consciência ambiental. O que muito tem contribuído para que essa limpeza se mantenha através de iniciativas levadas a cabo por várias campanhas de sensibilização sobre o tema.

Facto é que através de comportamentos populacionais como esses, que na altura era um comportamento social normal, fizeram com que fossem parar aos mares muitos cacos de vidros partidos, e outros objectos de vidro que deixaram de ter interesse doméstico.

Ora, poderá ser essa a razão, entre outras, o facto da ilha de São Miguel e Terceira, duas das 9 ilhas do arquipélago, serem aquelas onde mais se encontra vidros na praia,

A riqueza do sea glass vai além da sua aparência encantadora. Eles têm um valor significativo tanto do ponto de vista estético quanto histórico.

Encontrar um sea glass é como descobrir um tesouro escondido na areia. Ele é um pedaço de vidro “antrópico”, man-made, fragmentado, suavizado e polido pelo movimento das ondas marinhas, ao longo de décadas ou até mesmo séculos, originados por objectos quebrados, tal como, garrafas, e outros recipientes em vidro, que foram lançados ou caídos ao mar, e que, com o tempo os fragmentos transformaram-se em lindas pedras originalmente translúcidas, quando molhadas ou com luz directa, e ficam com aparência fosca quando secas desprovidas de polimento.

A rara procedência do sea glass (á semelhança das cerâmicas, que também têm aparência encantadora, e com valor significativo tanto do ponto de vista estético quanto histórico), vêm de naufrágios, bem como, de intempéries. Remontam a milhares de anos, mas os mais possíveis de encontrar são essencialmente os dos finais do séc. XIX, início do séc. XX, em que, as embalagens eram unicamente em vidro.

Figura 3 – Fragmentos de materiais cerâmicos trazidos pelo mar de São Miguel, oceano Atlântico, em Açores – Portugal. A título de escala os maiores fragmentos medem cerca de 5 cm.

 

Como curiosidade, em Portugal no Séc. XVIII já eram utilizadas garrafas de vidro como recipientes do vinho do Porto e do vinho da Madeira (ilha também portuguesa, pertencente ao arquipélago da Madeira). Nos dias de hoje esses vinhos são consumidos mundialmente, mas na altura, séc. XVII, eram vinhos consumidos pelos militares britânicos (JONES, O.R. & SMITH, E.A.S. 1985).

 

SEA GLASS GENUÍNO

O verdadeiro sea glass, pode ser encontrado em praias de todo o mundo, sendo que, em algumas os vidros de praia constituem praticamente a fracção de areia e seixos em grande parte da extensão da praia ou do litoral.

A existência de grandes quantidades de vidros nas praias (Fig.4), não significa que estejamos perante um genuíno aglomerado de sea glass, mas poderemos estar perante do que resulta de uma acção humana recorrente lançando indiscriminadamente vidros ao mar fazendo do oceano o seu caixote de lixo, como é o caso de praias que existem no sul de Espanha, Itália, entre outras. Essas são famosas pela abundância de vidros de praia, provenientes de garrafas, vidros artísticos, etc. Também é o caso da praia que existe na Rússia, em que em tempos serviu para despejo de garrafas vazias de vodka, cerveja, whisky, mas que com o passar do tempo, a natureza decidiu torná-la famosa, transformando-a num lindo ponto turístico.

Figura 4 – Vidros de praia (beach glass), na Califónia, EUA. Fonte: https://portalsustentabilidade.com/, acessado em 2024.

 

AS CORES E TEXTURAS DO SEA GLASS GENUÍNO

As cores do sea glass mais comuns, e majoritariamente, são o verde, castanho, branco e gelo (azul suave) e mesmo incolor, que determinam a sua origem, tais como, garrafas de cerveja, de sumos, entre outras bebidas, sendo que, as incolores e brancas poderão ainda ter a sua origem em vidros de janelas, pisos, para-brisas, etc. Nem todas as cores dos vidros podem ser facilmente vinculadas à sua origem devido às inovações constantes na fabricação de vidro (Fig.5 a 13).

Além das cores, acima descritas, como mais comuns, surgem ainda, as incomuns, ou até mesmo raras, tais como, azul-cobalto, cinza, rosa, vermelho, preto, etc. (https://www.scienceabc.com, acessado em 2024)

O vidro preto (Fig.5), a olho nu, na generalidade possue uma particularidade muito diferenciada, que é, quando exposto á luz fica verde ou castanho, havendo necessidade de ser analisado por um olho bem treinado.,

O genuíno sea glass preto é o mais raro de todos devido á idade e á dificuldade em encontrá-lo, remonta ao Séc. XVII – XVIII.

Figura 5 – Fragmentos de vidros pretos das praias ou orlas de São Miguel, Açores – Portugal. A título de escala os fragmentos maiores medem cerca 3,5 cm de comprimento.

 

Figura 6 – Sea glass de cor laranja, com 2,6 cm, sob incidência de luz branca.

 

Figura 7 – Sea glass laranja, com 2,6 cm de comprimento, sem incidência de luz branca

 

Figura 8 – Sea glass castanho, com 4, 6 cm de comprimento, sob incidência de luz branca.

 

Figura 9 – Sea glass castanho, com 4,6 cm de comprimento, sem incidência de luz branca.

 

Figura 10 – Sea glass verde, com 2,7 cm de comprimento, sob incidência de luz branca.

 

Figura 11 – Sea glass verde, de 2,7 cm de comprimento, sem incidência de luz branca.

 

Figura 12 – Sea glass citron, de 2,7 cm de comprimento, sob incidência de luz branca.

 

Figura 13 – Sea glass citron, de 2,7 cm de comprimento, sem incidência de luz branca.

 

Perante a diversidade de cores e para sabermos se estamos perante um sea glass genuíno ou perante um simples vidro de praia (Fig.14 a 16), segundo o ISGA –International Sea Glass Association, há que ter em conta o seguinte:

– Letras, imagens em relevo e características distintivas como alças, gargalos de garrafa, etc.;

– Uma pátina fosca na superfície com pequenos padrões em forma de “C”, rachaduras na superfície, bordas arredondadas e pequenas fendas onde podemos encontrar areia;

Enquanto o vidro de praia vem de vidro quebrado que foi tombado à máquina, jateado com areia ou imerso em produtos químicos para ataque ácido.

O vidro de praia tende a ter;

– Uma textura uniforme e formas quadradas, ovais ou triangulares quase uniformes;

– Uma superfície lisa acetinada, sem marcas em forma de letra “C”, formas em relevo ou outras características distintivas;

– Cores incomuns ou raras;

– Bordas afiadas ou angulares ou formas grossas;

Figura 14 – Fragmentos de vidros recolhidos no mar e orlas de São Miguel Açores – Portugal. A linha vermelha delimita o sea glass á esquerda e vidros de praia á direita sem incidência da luz directa. A título de escala os fragmentos maiores medem cerca 3,5 cm de comprimento.

 

Figura 15 – Fragmento do vidro 1 da figura 14 sob incidência de luz branca

 

Figura 16 – Fragmento do vidro 2 da figura 14 sob incidência de luz branca

 

O sea glass preto, também conhecido como “Pirate Glass” foi produzido já no final do séc. XVII para proteger o conteúdo da garrafa da exposição à luz e deterioração. O período inicial de produção dá a este vidro um nome cativante e é o favorito dos colecionadores.

Tradicionalmente, o carvão era adicionado ao vidro para lhe dar uma cor preta.

Quando você segura uma garrafa de vidro preto diante da luz, você descobrirá que não é preto verdadeiro, mas uma cor verde-escura ou âmbar. Essa técnica era normalmente usada antes da década de 1880 (https://www.halfmoonbayhistory.org/wp-content/uploads/2020/12/).

Além dessas caraterísticas principais há que considerar as transformações sofridas devido ao seu contacto constante com a água do mar e aos seus movimentos ao longo dos tempos. A principal transformação deve-se ao atrito com as partículas sólidas de minerais, rochas e organismos em suspensão e no fundo dos mares, promovendo a sua forma e arredondamento por fricção na superfície do vidro. Também o contacto com a água salina e de elevado pH, levam, ainda, a alterações químicas que por vezes são consideráveis, com dissolução parcial do vidro. Também pode ocorrer precipitação química de crostas minerais, conhecida como inscrustação. Isso ocorre quando os fragmentos dos vidros funcionam como catalisador químico favorecendo a precipitação de ínos dissolvidos na água do mar, a qual é rica em íons de Ca, CO3, Na, K, Mg, entre outros, e ocorre a formação de carbonato de cálcio (calcita, aragonita) e sais de Na e K (halita, silvita).  Eles acumulam-se na superfície do vidro formando uma camada relativamente resistente e quase opaca (este parágrafo é uma comunicação escrita do Prof. Marcondes Lima da Costa, UFPA, Belém, Pará, Brasil).

 

CRONOLOGIA E AUTENTICIDADE DO SEA GLASS

Para ter-se a noção o quanto é raro, ou não, estar-se perante um sea glass (vidro do mar genuíno ou vidro marinho), e não perante um vidro de praia (também encontrado em rios, e ribeiras no caso dos Açores), a tabela abaixo (Tab.1) poderá ajudar a entender qual a hipótese de encontrá-los, https://en.wikipedia.org/wiki/Sea_glass#Formation, acessado em 2024

 

Tabela 1 – Cronologia dos beach glasses ou vidros de praia e a relação com as tonalidades de cores, número de peças encontradas e a perspetiva de encontrar sea glass genuíno.

Cronologia Cores Número de peças de vidros de praia colhidas  Sea glass genuíno encontrado
Final séc. XIX – Início séc. XX Verde, castanho, âmbar, gelo (azul suave) 25 – 30 1
Inicio de 1900 – meados 1900 Verde de cor específica 50 – 100 1
Séc. XIX Roxo, branco, azul cobalto, citron 200 – 1.000 1
Cinza, rosa, preto, amarelo, turquesa, vermelho, verde-azulado 1.000 – 5.000 1
Laranja 1.000 – 10.000 1
Séc. XVIII Preto* > 10.000 1*

*Ao encontrar 1 preto será um bom indicador para mais

 

São essas as diferenças essenciais para que os colecionadores, consumidores e vendedores saibam se estão perante um sea glass ou se perante um vidro praia. Para os consumidores, e após estarem aplicados, por exemplo em metais preciosos ou não preciosos, torna-se impossível fazer essas diferenças, por isso o ISGA –International Sea Glass Association, 2024, alerta para o seguinte:

– “Só porque o vendedor está anunciando que tem vidro do mar ou da praia não significa que ele já esteve na praia”;

– “Os preços dos vendedores são diferentes, portanto, um preço alto não indica autenticidade”;

– “o vidro de cor rara a um preço muito baixo provavelmente não é vidro genuíno”;

– “O vidro genuíno do mar e da praia de determinados locais pode ser naturalmente liso, e algumas técnicas de fabricação criam marcas falsas em forma de letra “C” que imitam o vidro real do mar ou da praia”;

Do ponto de vista da sua aplicação poderá ser colocada a seguinte questão:

Serão realmente vidros do mar genuínos ou serão vidros da praia utilizados na joalharia? Ou serão utilizados indiferentemente?

Não sabendo a resposta que se poderia obter sobre os milhões de joias criadas com sea glass embutidos em metais preciosos, um facto é que, após aplicados passa a ser impossível de identificar como sendo genuínos, porque são cada vez mais raros de encontrar.

Essa é a razão por que os artesãos utilizam para criação das suas peças vidro sintético ou vidro artesanal. Acontece o mesmo com a bijuteria.

No caso da joalharia, por serem peças de maior valor, por envolverem metais preciosos, como ouro, e até mesmo por se tratar de peças com exclusividade, essas, deverão ter um Certificado de Garantia, Report ou Laudo, dependendo em que país for imitido.

Neles devem constar foto do sea glass, origem (local onde foi encontrado), peso (em quilates ou carats na língua inglesa), cor, se possível ano ou século a que respeita o sea glass constante na peça de joalharia

A autenticação poderá ser efectuada por um gemólogo certificado, por um laboratório certificado, ou pelo ISGA -International Sea Glass Association.

Caso o sea glass adquirido não seja acompanhado por um documento de autenticidade poderá estar-se sempre perante um vidro de praia (lixo marinho) correndo-se o risco de ter sido enganado, quer por desconhecimento do vendedor quer do comprador.

A humanidade usa o vidro á mais de 5.000 anos. O uso do vidro remonta a civilizações antigas, como os egípcios e os mesopotâmicos.

Somente no séc. I A.C. os romanos desenvolveram técnicas de produção em larga escala. Desde então o uso do vidro expandiu-se até aos dias de hoje.

O vidro moderno, é um material geralmente preparado ou sintetizado com dióxido de silício, ou sílica (que era obtida a partir de areias quartzosas), enquanto, naquela época, era muitas vezes opaco e saturado de cor, e a fonte da sílica eram pedras de quartzo trituradas.

Ao saber-se que os vidros poderão ter uma origem de matéria-prima de fabricação diferentes, nomeadamente na sua composição química, de sílica, representada pelo quartzo, nunca poderemos estar perante vidros iguais quando comparando um sea slass genuíno (vidro do mar) com um vidro de praia.

Como conclusão, pode-se afirmar que um vidro de praia não é um vidro do mar, ou seja, um vidro de praia não é um SEA GLASS GENUÍNO. Cada pedaço de sea glass é único, com sua própria cor, forma e história.

Além da sua beleza, o sea glass para uns tem um significado especial. Pode ser um símbolo de renovação e transformação, representando a capacidade de algo quebrado tornar-se belo novamente. Para muitos também é um lembrete da fragilidade do meio ambiente e da importância de cuidar dos oceanos, não esquecendo que até mesmo os fragmentos quebrados podem tornar-se em algo valioso e precioso

Uma coisa é certa, a natureza dá-nos pedras preciosas para lapidarmos e nós damos lixo à natureza para ela polir.

 

Agradecimentos

Gostaria de expressar o meu profundo agradecimento ao Sr. Professor Marcondes Lima da Costa pela ajuda e apoio durante a elaboração deste artigo “Sea glass e beach glass – Seu uso em joias, artesanato e colecções a partir do Arquipélago dos Açores, Portugal”. A sua dedicação, comprometimento e expertise, além da sua disposição em compartilhar os seus conhecimentos, responder às minhas dúvidas, e colaborar de forma proactiva em todas as etapas, foi extremamente importante para o sucesso deste artigo.

Sou imensamente grata pela sua generosidade e contribuição. Trabalhar ao seu lado é sempre uma experiência enriquecedora e inspiradora. Muito obrigada, Sr. Professor Marcondes Lima da costa.

 

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

JONES, O.R. & SMITH, E.A.S. 1985. Glass of the British Military 1755-1820. Studies in Archaeology Architecture and History National Historic Parks and Sites Branch Parks Canada Environment Canada.

WYMAN, J. S/D. Photographic Exploration of Sea Glass. http://www.microscopy-uk.org.uk/mag/artnov11macro/JosephineWyman/JW_SeaGlassArticle.pdf

ISGA – International Sea Glass Association. https://seaglassassociation.org/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_de_desastres_naturais_nos_Açores, 2024.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_naufrágios_ocorridos_nos_mares_dos_Açores, 2024.

ScienceABC https://www.youtube.com/watch?v=59KxwKqqcFI,

https://portalsustentabilidade.com/

https://en.wikipedia.org/wiki/Sea_glass#Formation

https://www.scienceabc.com/nature/what-is-sea-glass-and-where-does-it-come-from.html

https://www.halfmoonbayhistory.org/wp-content/uploads/2020/12/Basic_Guide_to_Bottle_Age_Identification.pdfBasic Guide to Bottle Age Identification.