01 – VISITA TÉCNICA À MINERAÇÃO RIO NORTE (MRN)

Ano 05 (2018) - Número 01 Notícias

CHOQUE FERNANDEZ, Oscar Jesus¹

 

¹ Instituto Federal do Pará , IFPA-Campus Belém, Prof. Dr. Curso Técnico em Metalurgia/ Engenharia de Materiais, oscar.fernandez@ifpa.edu.br

 

 

Em novembro de 2017 foi realizada visita técnica à Mineração Rio Norte (MRN) em Porto Trombetas, com objetivo de conhecer in situ as atividades de pesquisa, lavra beneficiamento da bauxita e deposição dos resíduos da lavagem desse minério, mais conhecido como lama de lavagem. A visita corresponde a uma atividade prevista pelo projeto APIPA que atendeu ao EDITAL n° 01/2017 – PROPPG-IFPA, desenvolvido pelos professores Oscar Choque Fernandez e Laercio Gomes do IFPA e Bruno Figueira da UFOPA além de outros professores e bolsistas (Figura 1).

Figura 1. Equipe durante a visita à MRN. Da esquerda para a direita: Geóloga (UFOPA), Marco Monteiro (MRN), bolsista (UFOPA), técnico (MRN), prof. Oscar Fernandez (IFPA), técnico (MRN), prof. Laércio Gômes (IFPA), bolsista Renata Nascimento (UFOPA) e prof. Bruno Figueira (UFOPA).

 

 

Pela MRN fomos recebidos pelo geólogo Marco Monteiro e seus colaboradores, em especial à geóloga Keila Palheta Gomes, que nos apoiaram durante toda a visita.

Fomos conduzidos a principal frente de lavra denominada de Bela Cruz (Figura 2) e também Monte Branco (Figura 3), quando foi possível observar a alta do minério de Al em Bela Cruz, o “filé”, e bauxita nodular de Monte Branco.

Figura 2. Frente de lavra de bauxita na mina Bela Cruz.

 

Figura 3. Frente de lavra na mina Monte Branco.

 

 

Em seguida se visitou a usina de beneficiamento de minérios (upgrade) (Figura 4), acessando-se às operações unitárias envolvidas na produção de produtos bauxiticos secos com granulometria adequada ao processo Bayer.

Figura 4. Vista parcial da planta de beneficiamento de bauxita.

 

 

Dando prosseguimento a visita se conheceu as estruturas laboratoriais da MRN, que incluem os testes granulométricos, análises químicas (Figura 5) e mineralógicos, entre outras.

 

Durante o retorno a Belém foi possível conhecer a grandiosidade do Rio Amazonas (Figura 6), quando o rio Trombetas deságua no mesmo próximo a cidade de Óbidos. Isto nos foi possível, pois retornamos a Santarém de barco e singramos o rio Trombetas e o Amazonas até esta cidade.

 

Aproveitamos a oportunidade para agradecermos a MRN pela oportunidade que nos concedeu, especialmente na pessoa do geólogo Marco Monteiro e sua equipe.

Figura 5. Laboratório de ensaios químicos por Fluorescência de Raios X (FRX) nas dependências da MRN.

 

Figura 6. O rio Amazonas próximo a cidade de Óbidos.